O secretário municipal de Saúde de São Luís, Lula Fylho, foi o entrevistado desta sexta-feira (15) no quadro “Sala de Entrevista”, do programa “Portal da Assembleia”. Dentre outros assuntos, ele falou sobre o trabalho preventivo às arboviroses, realizado pela Prefeitura de São Luís. Elas são causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue e que são frequentes nesta época do ano.
Segundo o secretário, em 2018 foram realizadas diversas ações de prevenção de doenças frequentes no período chuvoso como, por exemplo, dengue, Zika vírus, febre Chikungunya e febre amarela. “Ano passado, fizemos um excelente trabalho de conscientização junto à população em parceria com as secretarias municipais de Educação e de Obras, além do Corpo de Bombeiros, sobretudo nas divisas dos municípios. Além disso, intensificamos as visitas domiciliares. Conseguimos reduzir em 62% essas doenças, em relação a 2017”, destacou.
Lula Fylho revelou que a meta da Secretaria para este ano é manter e, se possível, reduzir ainda mais esse percentual, principalmente em relação à Chikungunya e ao Zica vírus. “Em 2018, realizamos mais de 16.600 cirurgias nos hospitais Socorrão I e II e estamos discutindo com a equipe médica uma forma de ampliar esse número em 2019. Reduzimos os óbitos em 30%. Esses hospitais são ‘portas abertas’, o que significa que temos de atender qualquer paciente que chegue, independentemente de as unidades estarem lotadas ou não. Temos nos empenhado muito para melhorar cada vez mais nossa assistência”.
Inauguração de UTI do Socorrão II
Lula Fylho informou que foi inaugurada, recentemente, a UTI do Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, com oito leitos, construída em parceria com o Governo do Estado. “As melhorais no Socorrão II continuarão, inclusive em parceria com o Ministério da Saúde. Com isso, baixaremos o indicador chamado NEDOX, que mede o fluxo de urgência. Nós faremos deste hospital um dos mais eficientes do país”, acrescentou.
O secretário disse que, neste ano, a Secretaria trabalhará com eficiência logística, eficiência operacional, modernização, estruturação das unidades, humanização, assistência à saúde, vigilância, atenção básica e redes de urgência. “São esses eixos estratégicos que nortearão o nosso trabalho”, finalizou.