Atenção primária à saúde é debatida em conferência na Assembleia Legislativa

icone-whatsapp
Agência Assembleia
13/03/2019 13h03

Atenção primária à saúde é debatida em conferência na Assembleia Legislativa
Foto original

Gestores públicos e representantes de movimentos sociais deram início, na manhã desta quarta-feira (13), a um debate sobre saúde e financiamento do SUS, na abertura da I Conferência Livre da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde. As discussões seguem até esta quinta-feira (14), na Assembleia Legislativa.

O evento, realizado no Auditório Fernando Falcão, contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, e do deputado Dr. Yglésio (PDT), vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, que proferiram discursos defendendo a manutenção do Sistema Único de Saúde como instrumento de financiamento da saúde pública no país.

O deputado Dr. Yglésio parabenizou o Governo do Maranhão, através da Secretaria de Saúde, por realizar a Conferência Livre da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, com debates sobre saúde como direito, além de consolidação e financiamento do SUS.

“Trata-se de uma discussão oportuna, inevitável e da maior importância porque, em matéria de saúde pública, são inúmeros os desafios em nosso país e temos ainda um longo caminho pela frente. A luta é árdua, os recursos são escassos, mas, hoje, há um esforço muito grande para que possamos assegurar as condições de melhoria dos indicadores de saúde em nosso estado”, afirmou o deputado.

Reestruturação da rede hospitalar

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula, fez um relato das ações realizadas pelo Governo do Estado, desde 2015, para reestruturar a rede hospitalar e de assistência à saúde pública no Maranhão. Ele afirmou que o Maranhão aumentou em mais de 100% o número de cirurgias entre 2014 e 2018. Além disso, houve incremento de 38% no número de atendimentos hospitalares. O secretário explicou que esta estatística inclui todos os procedimentos feitos dentro dos hospitais, como curativos, consultas e exames, por exemplo.

“Em 2014, foram realizadas 31.696 cirurgias. Em 2018, 64.403, aumento de 103,18%”, disse Carlos Lula. “Essa conta leva em consideração todas as unidades hospitalares do Maranhão. Em relação aos atendimentos, em 2014 eram 9,8 milhões. Em 2018, foram realizados 13,5 milhões, uma alta de 37,59%”, completou.

Segundo Carlos Lula, esses números só puderam ser alcançados porque houve a abertura de dez grandes hospitais no Estado entre 2015 e 2018. Foram inauguradas unidades nos municípios de Pinheiro, Caxias, Imperatriz, Santa Inês, Bacabal, Balsas, Chapadinha e Colinas.

Também foram entregues na capital o Hospital do Servidor e o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO). Este último rapidamente se tornou referência de atendimento, pois possibilitou assistência ágil aos traumatizados, inclusive de outros estados.

A cerimônia de abertura da Conferência contou também com a presença da promotora de Justiça Glória Mafra; do superintendente de Vigilância Sanitária do Estado, Edmilson Diniz; do secretário municipal de Saúde de São Luís, Lula Fylho; de representantes do Conselho Estadual de Saúde; e de movimentos sociais constituídos por representantes de usuários do SUS.


Banner