Em audiência realizada na tarde desta quarta-feira (27), a Secretaria de Estado da Saúde apresentou à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa o relatório de execução orçamentária do 3º quadrimestre de 2018, cumprindo, desta forma, o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal. A audiência foi conduzida pelo deputado Dr. Yglésio (PDT), vice-presidente da Comissão, e contou com a participação dos deputados Adriano (PV), Pastor Cavalcante (PROS) e Antonio Pereira (DEM).
No demonstrativo exibido pelo chefe da Assessoria de Planejamento da SES, Mário Sousa, ficou constatado uma considerável evolução na aplicação de recursos na área, no último quadrimestre de 2018, saltando de R$ 489.586.173,86 e fechando com R$ 1.792.119.940,53.
“Tivemos uma elevação de 12% 03% para 14,36% no último quadrimestre do ano passado e isso é um reflexo da atenção do governo para com a saúde”, destacou Aline Barros Duailibe, secretária adjunta de Finanças da Pasta.
Ela disse que os números refletem a prioridade que a atual administração estadual estabeleceu para com o setor da saúde. Aline respondeu aos questionamentos dos parlamentares e falou também sobre os problemas enfrentados na área, por conta da crise que atinge todos os setores da administração pública.
Ao final da audiência, o deputado Dr. Yglésio disse ter ficado satisfeito com os números apresentados, elogiou o trabalho desenvolvido pelo titular da pasta da Saúde, Carlos Lula, e defendeu o governo Flávio Dino, ressaltando que o Governo Federal tem sido muito perverso com o Maranhão com relação a esse setor.
“O Governo Federal não pode simplesmente construir UPAS e entregar a administração aos prefeitos. Não funciona desta forma. O prefeito de Chapadinha rechaçou e não aceitou essa história, porque as despesas maiores ficam nas costas dos gestores municipais. Isso é uma discussão que deve ser ampliada”, salientou.
O deputado Antonio Pereira (DEM) também se mostrou satisfeito com os números apresentados. Disse que o governador Flávio Dino tem feito um trabalho hercúleo para manter em pleno funcionamento a saúde do Maranhão e também defendeu a ampliação de uma discussão sobre a saúde pública no Estado.