Assembleia sedia Encontro Estadual de Mulheres Comunistas

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Marcelo Vieira / Agência Assembleia
28/03/2019 19h24 - Atualizado em 29/03/2019 09h07

Assembleia sedia Encontro Estadual de Mulheres Comunistas
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A Assembleia Legislativa sediou, na tarde desta quinta-feira 928), o Encontro Estadual de Mulheres Comunistas. O evento, realizado na Sala das Comissões, integrou as celebrações em torno dos 97 anos de fundação do PCdoB no Maranhão.  

O evento contou com a participação de militantes do partido, da secretária estadual de Mulheres do PCdoB, Thays Campos, da secretária de Estado da Mulher, deputada Ana Mendonça, e da secretária nacional de Mulheres do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a catarinense Ângela Albino.

A deputada licenciada e secretária de Estado da Mulher, Ana Mendonça, disse que "o encontro é uma grande oportunidade para dividir experiências e debater o fortalecimento do partido e a participação da mulher para ocupar espaço na política municipal, estadual e nacional".

Ela disse ainda que "todas as mulheres, não só do PCdoB, mas de todas as correntes políticas, devem se unir nesse momento de instabilidade que o país vive para lutarem contra essas políticas perversas do governo federal que visa tirar direitos do mais pobre , do trabalhador, dos mais fragilizados e, sobretudo, das mulheres".

Convidada para participar dos eventos que marcaram os 97 anos da Sigla no Maranhão, a secretária nacional de Mulheres do PCdoB, Ângela Albino, destacou o trabalho realizado pelo Governo do Maranhão, especialmente no que diz respeito ao combate à violência contra as mulheres.

 “Venho de um estado onde o índice de feminicídio aumentou em 68% e, aqui no Maranhão, se conseguiu reduzir pela metade. Aqui se mantém a Casa da Mulher Brasileira aberta. Por isso, que temos muito o que aprender com o Maranhão. Queremos beber desse resultado muito positivo e compartilhar experiências”, frisou.

 Durante o Encontro, Ângela Albino fez uma breve explanação dos principais temas que devem ser pontuados para o fortalecimento das mulheres comunistas.   

Ambiente de intolerância

Segundo Ângela Albino, o Brasil vive um clima de muita intolerância e instabilidade política e econômica. “Esses três cenários conjugam-se para deixar ainda mais vulnerável as condições das mulheres. No campo econômico, aumentou ainda mais o nível de informalidade do trabalho feminino”, analisou.

Para Ângela, o aumento do índice de violência contra as mulheres está diretamente ligado a uma ideia de posse, de propriedade "e de uma postura de masculinidade muito distante do que nós achamos que é necessário para uma visão de igualdade entre homens e mulheres e que possam viver plenamente seus direitos. A violência atinge as mulheres em geral, sejam as mais empobrecidas ou nos locais mais distantes do país. Mas, também, atinge a mulher rica, que mora, por exemplo, no Leblon (RJ). Ou seja, em qualquer lugar do país as mulheres são vítimas de violência”.

Participação política

“Nós somos a maioria dos que estão na fila dos postos de saúde, dos que perdem o emprego e a maioria dos votantes. Quando a política pública não se realiza, são as mulheres as mais prejudicadas. Por isso que quando a gente diz 'mais mulheres no parlamento”', significa empoderá-las. Esses eventos de hoje são importantes para sabermos que nós, mulheres, podemos nos inspirar e nos ajudar mutuamente, incentivando umas às outras a participar da vida política”, finalizou Ângela Albino. 

A Assembleia Legislativa sediou na tarde desta quinta-feira o Encontro Estadual de Mulheres Comunistas. O evento realizado na sala das comissões faz parte da celebração dos 97 anos de fundação do Partido Comunista e no Maranhão.  

O Encontro contou com a participação de militantes do partido, da secretária Estadual de Mulheres do PCdoB Thays Campos, da secretária de Estado  da Mulher deputada Ana Mendonça e da secretária nacional de Mulheres do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a catarinense Ângela Albino.

A deputada licenciada e secretária de estado da Mulher, Ana Mendonça, disse que "o encontro é uma grande oportunidade para dividir experiências e debater o fortalecimento do Partido e a participação da mulher para ocupar espaço na política municipal, estadual e nacional". Ela disse ainda que "todas as mulheres, não só do PCdoB, mas de todas as correntes políticas devem se unir nesse momento de instabilidade que o país vive para lutarem contra essas políticas perversas do governo federal que visa tirar direitos do mais pobre , do trabalhador, dos mais fragilizados e sobretudo das mulheres"

Convidada para participar dos eventos que marcam os 97 anos da Sigla no Maranhão, a secretária Nacional de Mulheres do PCdoB, Ângela Albino, destacou o trabalho realizado pelo Governo do Maranhão, especialmente no que diz respeito ao combate à violência contra as mulheres.

 “Venho de um estado onde o índice de feminicídio aumentou em 68% e, aqui no Maranhão, se conseguiu reduzir pela metade. Aqui se mantém a Casa da Mulher Brasileira aberta. Por isso, que temos muito o que aprender com o Maranhão. Queremos beber desse resultado muito positivo e compartilhar experiências”, frisou.

 Durante o Encontro, Ângela Albino fez uma breve explanação dos principais temas que devem ser pontuados para o fortalecimento das mulheres comunistas.   

Ambiente de intolerância

Segundo Ângela Albino, o Brasil vive um clima de muita intolerância e instabilidade política e econômica. “Esses três cenários conjugam-se para deixar ainda mais vulnerável as condições das mulheres. No campo econômico, aumentou ainda mais o nível de informalidade do trabalho feminino”, analisou.

Para Ângela, o aumento do índice de violência contra as mulheres está diretamente ligado a uma ideia de posse, de propriedade "e de uma postura de masculinidade muito distante do que nós achamos que é necessário para uma visão de igualdade entre homens e mulheres e que possam viver plenamente seus direitos. A violência atinge as mulheres em geral, sejam as mais empobrecidas ou nos locais mais distantes do país. Mas, também, atinge a mulher rica, que mora, por exemplo, no Leblon (RJ). Ou seja, em qualquer lugar do país as mulheres são vítimas de violência”.

Ampliação da participação política das mulheres

“Nós somos a maioria dos que estão na fila dos postos de saúde, dos que perdem o emprego e a maioria dos votantes. Quando a política pública não se realiza, são as mulheres as mais prejudicadas. Por isso que quando a gente diz 'mais mulheres no parlamento”', significa empoderá-las.  Esses eventos de hoje são importantes para sabermos que nós, mulheres, podemos nos inspirar e nos ajudar mutuamente, incentivando umas às outras a participar da vida política”, finalizou.


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