A Assembleia, por intermédio da Escola do Legislativo (ELEMA), promove, a partir desta terça-feira (8), no turno vespertino, o curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais), com duração de 40h. Ministrado pelo professor César Rafael, no auditório da Elema, o curso conta com a participação de 30 alunos dentre servidores da Casa e dependentes e vai durar cinco semanas, com dias de aulas às segundas e quartas-feiras.
Segundo o assistente técnico do Elema, Luis Trabulsi, o curso de Libras atende a uma demanda crescente e pretende não somente ensinar a linguagem, mas conscientizar os participantes de como é o mundo dos surdos. “Cada dia se torna uma exigência crescente da sociedade o domínio da linguagem de Libras, principalmente num local como a casa do Povo, que é Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Por isso, mais uma vez oferecemos esse curso”, enfatizou.
A importância da linguagem de Libras
Para o professor César Rafael, é uma satisfação poder ensinar a linguagem de Libras para um grupo de pessoas interessadas da Casa e da comunidade em geral. “A Língua Brasileiro de Sinais tem tido um grande destaque para a inclusão social dessas pessoas e para a nossa inclusão no meio deles. Tem sido uma iniciativa muito satisfatória da Assembleia que, hoje, sai na vanguarda das instituições oferecendo esse curso em cumprimento a um dispositivo legal que determina que 5% dos funcionários sejam capacitados na Língua Brasileira de Sinais”, destacou.
“Na verdade, é um curso de alfabetização em linguagem de Libras. Não se pode exigir muito nesse primeiro momento. Temos que trabalhar bem o lúdico. Mas por ser um público adulto, existem questões atitudinais que precisam ser esclarecidas, como também alguns conceitos com relação às pessoas surdas, à comunicação e a história da pessoa surda, no Brasil. Esses são alguns dos conteúdos do curso e, óbvio, a parte prática, na qual se desenvolve saberes e competências linguísticas”, esclareceu César Rafael.
Motivação dos alunos
A aluna e psicóloga Eucilene Xavier Sá, professora da Creche Sementinha, da Assembleia, disse que sentiu necessidade de aprender a linguagem de sinais para poder atender a uma possível clientela de surdos. “Esse saber é muito importante. Tenho que dominar essa linguagem para necessidades presentes e futuras”, ressaltou.
Por sua vez, a jornalista Waldirene Oliveira, assessora de imprensa do gabinete do deputado César Pires (PV), esclareceu que os motivos que a levaram a fazer o curso é o aumento da população de surdos em geral. “E, também, pelo fato de que trabalhamos na Casa do povo, e precisamos estar preparados para atender a todos”, acrescentou.
