César Pires afirma que reajuste salarial dos professores concedido pelo Governo prejudica a categoria

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Assecom / Dep. César Pires
07/02/2020 10h28

César Pires afirma que reajuste salarial dos professores concedido pelo Governo prejudica a categoria
Deputado César Pires disse que votou contra o projeto para manter sua coerência e atendendo aos apelos dos professores | Agência Assembleia
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O deputado César Pires criticou duramente o governador Flávio Dino pela forma desrespeitosa com que tratou os professores estaduais, no processo de votação do projeto de lei que dispõe sobre o piso salarial do magistério estadual. Para o parlamentar - que tentou convencer os governistas a discutir a matéria com a categoria antes de colocá-la em votação na Assembleia Legislativa -, o governo mente ao afirmar que paga o maior piso do Brasil e impõe grande prejuízo à categoria quando desrespeita o Estatuto do Magistério.

Ao encaminhar a votação do projeto do Executivo no plenário, César Pires esclareceu que o piso dos professores estaduais no Maranhão é de R$ 1.412,00, e não os R$ 6.300,00 alardeado pelo governo. Além disso, o reajuste aprovado na sessão de quinta-feira varia entre 5% e 17,49%, sendo que cerca de 80% da categoria vão receber o menor percentual de reajuste.

“Em toda a minha trajetória política, nunca votei contra os professores. E em respeito aos educadores, jamais participarei de qualquer manobra que desrespeite direitos daqueles que têm a honrosa missão de levar conhecimento e formar cidadãos conscientes”, afirmou o parlamentar, após a aprovação do projeto do Executivo pela maioria dos deputados.

César Pires disse ainda que votou contra o projeto para manter sua coerência e atendendo aos apelos dos professores que acompanharam a votação, já que a proposta não respeitou o Estatuto do Magistério, construído com muito sacrifício.

“Me sentiria mal se tivesse defendido o Estatuto do Magistério, criticado a ausência de coerência do governo entre discursos e suas práticas, e dado um voto que não interferiria no resultado da votação, mas feriria minha consciência. Optei por atender o clamor dos professores que lotaram a galeria da Assembleia Legislativa do Maranhão”, concluiu Pires.

 


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