Setembro Amarelo – Mobilização na Alema promove reflexão sobre política pública e cuidados na prevenção ao suicídio

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Agência Assembleia
22/09/2020 17h26 - Atualizado em 22/09/2020 17h55

Setembro Amarelo – Mobilização na Alema promove reflexão sobre política pública e cuidados na prevenção ao suicídio
Profissionais da Diretoria de Saúde da Assembleia repassam informações sobre o combate e prevenção ao suicídio | Elias Auê
Foto original

Política pública e o cuidado na prevenção ao suicídio foram o tema principal, nesta terça-feira (22), do ciclo de lives que está sendo realizado pela Diretoria de Saúde e Medicina Ocupacional da Assembleia Legislativa do Maranhão em alusão à campanha “Setembro Amarelo”. A ação, realizada em parceria com a Diretoria de Comunicação da Alema, segue até sexta-feira (25), com o objetivo de alertar acerca do problema e conscientizar sobre as formas de prevenção.

As ações alusivas ao “Setembro Amarelo”, na Assembleia Legislativa, que este ano traz como tema “Para Florescer Preciso de Você”, também incluiu visitas de equipes compostas por profissionais de enfermagem, psicologia e fisioterapia aos setores da Casa, oportunidade na qual repassam informações referentes à saúde mental, realizam dinâmicas com os servidores, distribuem folderes e entregam sementes de girassol como simbologia ao tema da campanha.

No segundo dia de mobilização, a abordagem dos temas referentes à prevenção ao suicídio, transmitida em live pela Rádio Assembleia Online (www.radioalema.com) e redes sociais do Parlamento Estadual (Facebook e Instagram), foi feita pela psicóloga Gabrielle Romanhol, diretora do Hospital Nina Rodrigues, e pela terapeuta ocupacional Isabelle Campos Rêgo, chefe do Departamento de Atenção à Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde,

No debate, Isabelle Campos afirmou que, na pandemia, os serviços de saúde mental também fazem parte da linha de frente e que os atendimentos prosseguiram, atentando sempre aos protocolos sanitários determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo ela, com o isolamento social, a ansiedade e a crise econômica, fatores considerados de risco à automutilação, a busca por serviços de assistência à saúde mental se intensificou, o que fez com que as linhas diretas de atendimento permanecessem ativas.

Elias Auê
Psicóloga Gabrielle Romanho e a terapeuta ocupacional Isabelle Campos abordam o tema na live transmitida pela Rádio Assembleia Online
Psicóloga Gabrielle Romanho e a terapeuta ocupacional Isabelle Campos abordam o tema na live transmitida pela Rádio Assembleia Online

“A capacitação da rede de atenção psicossocial, que é uma política em que disponibilizamos procedimentos como acupuntura, meditação, trabalhos com a respiração e com questões relacionadas ao medo, alteração da rotina e do sono, foi a primeira estratégia de cuidado psicológico durante a pandemia. Em parceria com a Farmácia Viva Maranhão, que é outro programa de governo, trabalhamos com fitoterapia e plantas medicinais, visando semear bons hábitos e valorizar a vida”, explicou Isabelle.

Saúde Mental

Gabrielle Romanhol, gestora do Hospital Nina Rodrigues, unidade especializada em atendimentos psiquiátricos e psicológicos, ressaltou que o hospital não fechou em nenhum momento e que houve um aumento significativo no atendimento de emergência, principalmente no pico da pandemia.

A psicóloga destacou a importância de saber identificar o que é transtorno e o que é saúde mental. “Estar ansioso ou angustiado, por exemplo, não significa que se tenha um transtorno, mas um comportamento que pode desencadear um transtorno, posteriormente”, salientou.

Visitas aos setores da Assembleia visam alertar servidores a respeito da prevenção ao suicídio
Visitas aos setores da Assembleia visam alertar servidores a respeito da prevenção ao suicídio

Ela pontuou ainda sobre os fatores de proteção, que são a busca por laços sociais. “Percebemos nesse processo o quanto é importante estar com a família e o quanto é necessário termos com quem contar. A ação da Assembleia, por exemplo, ressalta o quanto esses laços precisam estar estabelecidos. O local de crença também é importante para o fortalecimento das questões emocionais. A espiritualidade, por exemplo, é essencial para a saúde mental”, frisou Gabrielle.


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