Vacinação com novo imunizante pode ser alvo de fraude, alerta Yglésio

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Assecom / Dep. Yglésio Moyses
29/01/2021 12h39 - Atualizado em 29/01/2021 16h26

Por meio de suas redes sociais, o deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) fez mais um alerta em relação à vacinação contra a Covid-19. Segundo ele, pela falta de um sistema informatizado para o cadastro de quem já tomou a vacina, até então feito manualmente, há riscos de as mesmas pessoas já vacinadas com a CoronaVac tentarem tomar a vacina da Oxford/AstraZeneca.

O risco, segundo o deputado, até mesmo por conta do alto nível de desinformação causado pela disseminação de "fake news", se dá pelo fato de que muitas pessoas têm em mente a ideia de que, tomando as duas vacinas, terão sua imunidade elevada, ou seja, um entendimento que não tem qualquer base cientifica.

Yglésio explicou o porquê de haver riscos de fraude e disse que podem ocorrer situações semelhantes na vacinação com a CoronaVac.

“A falta de um sistema informatizado para o cadastro das pessoas já vacinadas é um problema. Isto porque, sem o acesso eficiente às informações de quem precisa tomar, quem já tomou e quando será a próxima dose, o risco de fraudes aumenta, assim como ocorreu na vacinação utilizando a CoronaVac: profissionais de saúde que não atuaram na linha de frente contra a Covid-19, furando fila para tomar a vacina antes de quem tinha prioridade superior”, disse o deputado.

Yglésio orientou as pessoas a seguirem os protocolos de vacinação. “Se você tomou a CornaVac, precisa tomar a segunda dose dessa mesma vacina. Isso deve ocorrer, também, no caso da AstraZeneca: tomar as duas doses. Nunca tomar as duas vacinas achando que estará imunizado ainda mais, pois a ciência não sustenta isso. Sigam apenas o que as autoridades em saúde orientaram nos planos de vacinação”, orientou o deputado.

Logo no início da campanha de imunização, o deputado alertou para a ocorrência de irregularidades no processo de vacinação em São Luís e informou o Ministério Público, para que investigasse. 

Com as fraudes, conforme o deputado, os planos nacional, estadual e municipal de vacinação contra a Covid-19 podem não ter a eficiência que se espera, pois pela forma que a vacinação vem sendo realizada, tendo brechas para irregularidades, muitas pessoas dos grupos prioritários correm risco de não receber a vacina no tempo ideal ou mesmo ficar sem.


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