Com o tema “Dor mental: que régua usar? Não se meça com a régua do outro”, a Diretoria de Saúde e Medicina Ocupacional (DSMO) da Assembleia Legislativa do Maranhão deu início, nesta segunda-feira (13), às ações alusivas ao ‘Setembro Amarelo’, campanha mundial de prevenção ao suicídio. As atividades se estenderão até o dia 24 de setembro, direcionadas aos servidores da Casa. A presidente do Grupo de Esposas de Deputados do Maranhão (Gedema), Ana Paula Lobato, prestigiou a abertura da programação.
"É muito importante discutir a temática da saúde mental com os servidores da Assembleia. Ainda mais neste momento difícil de pandemia, que tem deixado marcas negativas naqueles que foram acometidos pela Covid-19. É assim, ajudando e orientando, que daremos nossa contribuição para prevenir essa doença tão grave que é a depressão”, disse Ana Paula Lobato.
A programação conta com rodas de conversa, ginástica laboral, exercícios de relaxamento e automassagem, ações educativas, oficina de canto e dança, entre outras atividades, que serão desenvolvidas durante os dois turnos de expediente da Casa.
A campanha foi iniciada com um momento espiritual e de orientação entre a equipe multidisciplinar da DSMO, envolvida nas atividades, e alguns servidores. A diretora de Saúde e Medicina Ocupacional da Alema, Melina Sá, explicou que, este ano, o objetivo é levar uma reflexão sobre a importância de as pessoas voltarem o olhar para si e fugirem de padrões pré-estabelecidos, entendendo que cada um possui suas particularidades.
“O nosso tema nos leva a pensar sobre a nossa vida, as nossas vontades, o que nos faz bem. Cada um teu seu jeito, suas escolhas, seu ritmo e queremos que as pessoas tragam essa ideia para si e fujam daquele adoecimento emocional, muitas vezes ocasionado pelo fato de tentarmos alcançar o padrão do outro”, assinalou.
“Também lançaremos a nossa biblioteca afetiva, que é uma proposta do Núcleo de Psicologia da DSMO, com uma coleção de livros para que os servidores, no período de espera nos atendimentos no setor, possam, em vez de usar o celular, ter acesso à leitura. Essa biblioteca é afetiva porque vai ter um movimento dos livros, que foram doados pelos próprios servidores, os quais também poderão realizar a troca dos livros”, completou a psicóloga Flávia Uchôa.
O servidor Enoque Fonseca destacou a importância da iniciativa para os funcionários da Casa. “A saúde mental é dada como se fosse individual, mas ela é inserida em toda a nossa família. Por isso, é fundamental que nos cuidemos”, afirmou.