César Pires recebe pais de crianças com doenças neurológicas que denunciam plano de saúde

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Agência Assembleia
23/02/2022 18h34 - Atualizado em 23/02/2022 19h29

César Pires recebe pais de crianças com doenças neurológicas que denunciam plano de saúde
Deputado César Pires recebeu pais de crianças com problemas neurológicos, que reportaram descaso de plano de saúde | Dney Justino - Agência Assembleia
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O deputado César Pires (PV) recebeu, nesta quarta-feira (23), pais de crianças com doenças neurológicas (Transtorno do Espectro Autista - TEA, microcefalia e paralisia infantil), que reportaram um problema grave. Segundo eles, a operadora Hapvida não está autorizando o tratamento multidisciplinar recomendado pelos médicos a esses pacientes. Os pais compartilharam desafios e dificuldades de acesso ao atendimento adequado.

O parlamentar frisou que a situação é absurda, uma vez que os pais honram com o pagamento mensal do plano de saúde, mas não têm a assistência necessária. Para ele, a questão não é somente política, mas de solidariedade humana. Ele afirmou que denunciará o caso na próxima sessão plenária.   

"Uma situação como essa é angustiante. O Hapvida não está autorizando o tratamento que consta da prescrição médica. Esses pais tiveram de recorrer à justiça e, embora alguns já tenham conseguido liminar, o plano não cumpre a decisão, o que é um problema, uma vez que retarda a evolução da reabilitação, refletindo na qualidade de vida dos pacientes. Eu peço que esse descaso chegue ao conhecimento da sociedade", disse César Pires.

Carlos Victor Souza, advogado e pai de Júlia Sousa, que tem paralisia cerebral, informou que nunca atrasou nenhuma mensalidade. "Recorremos à Justiça e conseguimos  liminar para que o tratamento fosse realizado. Ainda assim, a empresa se negou a autorizar".

Visivelmente emocionada, Nilde Mendes, dona de casa e mãe de João Guilherme, que tem microcefalia, disse que começou a pagar o convênio na gestação e que o sentimento que tem é de frustração. “Eu luto há seis anos pela qualidade de vida do meu filho. Pago um plano de saúde para que ele tenha acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Agora, esse tratamento está suspenso. É desesperador ver meu filho regredir. Não posso parar. Preciso correr atrás dos nossos direitos por ele ", finalizou.


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