Médicos destacam que exame de retina pode detectar doenças cardíacas

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Agência Assembleia
14/03/2022 15h38 - Atualizado em 07/04/2022 14h23

Médicos destacam que exame de retina pode detectar doenças cardíacas
Foto original

Fonte: TV Assembleia
 

O exame de retina, ou “do fundo do olho”, pode ajudar a diagnosticar uma série de doenças, segundo apontam especialistas na área, com base em estudos feitos na Inglaterra. Além de hipertensão e diabetes, o exame pode identificar ainda riscos de infarto.

“É muito importante esse cuidado. Nesse exame, você tem acesso a vasos sanguíneos do corpo. Existem várias patologias, doenças, que atingem especificamente os vasos. Por isso, fazer a consulta de rotina e o exame de retina, pedindo para olhar o fundo do olho, para observar os vasos, é essencial”, afirma o médico oftalmologista Stephan Noleto.

O exame também pode detectar risco de infarto e auxiliar no planejamento de medidas para prevenção de ataque cardíaco. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças do coração tiveram aumento no período da pandemia de Covid-19 e são responsáveis por 30% dos óbitos no país.

“Uma vez que o paciente tem um infarto, metade não vai conseguir chegar ao hospital. E essa metade que chega, mesmo sendo bem atendida na unidade, em média 6% não vai conseguir sobreviver”, afirma o médico cardiologista Marco Túlio.

Segundo ele, a incidência do problema ainda é alta por causa da prevalência muito elevada dos fatores de risco que levam ao infarto. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, neste ano 42.700 brasileiros morreram vítima de ataque cardíaco.

O exame ou mapeamento de retina também é conhecido como “fundoscopia”. É um exame realizado pelo médico oftalmologista que posiciona seu rosto em um aparelho chamado oftalmoscópio e incide uma luz sobre os seus olhos. Identifica doenças oculares e as que causam danos oculares.

Para realizar esse exame, o oftalmologista utiliza um equipamento chamado oftalmoscópio indireto. Esse aparelho incide uma luz no olho do paciente que, previamente, terá a pupila dilatada por meio de colírios. Com a claridade e a pupila dilatada, o oftalmologista consegue como o auxílio de uma lente de aumento avaliar o fundo do olho a procura de alterações importantes que podem diagnosticar doenças específicas.

 

 


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