Fonte: TV Assembleia
Desde o lançamento da ferramenta Pix do Banco Central, os dados do sistema de transferência instantânea já foram vazados três vezes. Um Projeto de Lei no Senado, denominado como “Lei de Segurança Pix”, pretende aumentar a segurança neste modo de transferência. O PL 133/2022 é do senador Chico Rodrigues (DEM-RR).
A proposta, além de gerar mecanismos que permitem a rápida recuperação de valores transferidos por meio de fraude cometidas através do Pix, prevê a criação de uma senha de segurança para a utilização da vítima em caso de sequestro relâmpago. A senha vai permitir a realização da transferência, mas também emitirá um alerta ao banco.
Segundo o senador, vários criminosos enxergam a ferramenta como um grande potencial para aplicar golpes, em que as vítimas são sequestradas e mantidas em cárcere privado até terem suas contas bancárias esvaziadas. Para Chico Rodrigues, os criminosos pensarão duas vezes antes de sequestrar diante deste dispositivo legal.
O parlamentar ressaltou, ainda, que existem pessoas alugando suas contas bancárias para os criminosos receberem os valores provenientes dos golpes, quer seja por aplicativos de mensagens ou venda enganosa através da internet. Outros golpes comuns na internet são a clonagem do WhatsApp, QR Code adulterado e central de relacionamento bancária.
Segundo o professor Arlison Wady, as transações e dados dos usuários são protegidos por duas medidas de segurança: criptografia e autenticação. “Obrigatoriamente essas ferramentas fazem parte dos procedimentos adotados pelos agentes financeiros que utilizam o Pix, a fim de evitar fraudes e prejuízos financeiros aos usuários”, explicou.