Lixo hospitalar: pesquisa aponta crescimento no descarte incorreto dos resíduos durante a pandemia

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Agência Assembleia
15/03/2022 13h18 - Atualizado em 07/04/2022 13h21

Fonte: TV Assembleia

A pandemia de Covid-19 aumentou o descarte de lixos hospitalares em várias toneladas. O aumento, que provocou uma pressão sobre os sistemas de gerenciamento de resíduos de saúde em todo o mundo, ameaça tanto a saúde humana quanto a ambiental, além de expor a necessidade urgente de melhorias nas práticas de descarte e processamento dos materiais.

Um levantamento global da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 87 mil toneladas de equipamentos de proteção individual (EPI) foram adquiridos entre março de 2020 e novembro de 2021 para conter à Covid-19 através de uma iniciativa de emergência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo a OMS, a maior parte destes equipamentos acabou como lixo. Além disso, a pesquisa fornece apenas uma indicação inicial da escala do problema de resíduos da Covid-19. A avaliação não considera produtos adquiridos fora da iniciativa da ONU, nem resíduos gerados pela população, como máscaras descartáveis ou proteção facial de tecido.

No Maranhão, os órgãos de saúde confirmam o aumento na produção de lixo hospitalar, mas reforçam que a coleta regular está sendo realizada. Segundo a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), a média de resíduos coletados é 300 m³ por mês.

 


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