Quase mil pessoas aguardam por um transplante de órgão no Maranhão

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Agência Assembleia
16/03/2022 14h09 - Atualizado em 07/04/2022 13h06

Fonte: TV Assembleia

Com a pandemia da Covid-19, houve uma queda considerável nas doações de órgaos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes. Há mais de 900 pessoas aguardando a doação de rim, córneas, fígado, coração, entre outros.

A assessoria de comunicação do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA) informou que além da pandemia, outro fator que contribuiu para a queda nos transplantes foi o problema com a validação dos doadores.

A maioria dos hospitais estavam recebendo pacientes com Covid-19, por esta razão as buscas por doadores foram suspensas na maior parte do país. Com isso, os transplantes tiveram que ser paralisados, como foi o caso do Hospital Dutra, em São Luís.

Para que ocorra a doação de órgãos depende da autorização dos parentes dos pacientes, o que enfatiza a necessidade de que se comunique aos familiares o desejo de ser um doador ou doadora. De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 38,4% das famílias ainda recusam a doação de órgãos.

Essa resistência está associada, principalmente, à desinformação sobre a necessidade da doação de ossos, tendões, peles, tecidos e órgãos para garantir a qualidade de vida de outras pessoas e pela falta de compreensão sobre o que é morte encefálica.

Os Pacientes com morte encefálica podem doar rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino, córneas, válvulas, músculos, ossos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

De acordo com a enfermeira da Comissão de Transplantes, Polliana Bortolon, é necessário conscientizar a acerca da importância de doar órgãos. Aumentando o número de doações, consequentemente, o número de pessoas em espera diminui.

“A doação de órgãos salva e transforma vidas. Proporciona qualidade de vida, e o mais importante, perspectiva de futuro. A doação transforma tanto quem recebeu quanto que doou”, explica Polliana.


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