Fonte: TV Assembleia
Microplástico é uma partícula quase que invisíveis e extremamente prejudiciail à vida humana e marinha. Um estudo realizado pela Fundação North Sea, em parceria com outras instituições, revelou que ele está presente em produtos de beleza e higiene pessoal sob a forma de polietileno (PE), polipropileno (PP), politereftalato de etileno (PET) e nylon.
Essa pequena partícula é levada para o oceano através do descarte inadequado de embalagens, assim como o descarte industrial inadequado de plásticos e, até mesmo, a perda de materias primas que levam a partícula em sua composição, pellets plásticos por exemplo.
Pesquisas apontam alguns riscos à saúde relativos à poluição gerada pelo microplástico, o Instituto de Pesquisa de Sistemas Ambientais da Universidade de Osnabrück, na Alemanha, diz que esse tipo de material tem a capacidade de absorver produtos tóxicos encontrados nos oceanos como pesticidas, metais pesados e outros tipos de poluentes orgânicos persistentes (POPs), o que faz com que os danos à saúde da biodiversidade sejam imensuráveis.
Pequenos animais que ingerem o plástico contaminado, ao serem comidos por peixes maiores, propagam intoxicação. No final, quando o ser humano se alimenta desses peixes maiores, está ingerindo, também, plástico e poluentes.
Entre os problemas relacionados à intoxicação, estão diversos tipos de disfunções hormonais, imunológicas, neurológicas e reprodutivas. Os plásticos, também, podem conter bisfenóis, que são conhecidos como disruptores endócrinos muito danosos à saúde humana e do ambiente.
Os impactos que os microplástico causam na natureza são altamente nocivos. Por isso a importância do debate e da conscientização sobre esse assunto na sociedade.