Relatório aponta que Mudanças climáticas terão efeitos irreversíveis

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Agência Assembleia
17/03/2022 16h18 - Atualizado em 07/04/2022 12h49

Fonte: TV Assembleia

De acordo com relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), os impactos das mudanças climáticas estão sendo acelerads além do previsto, o que tem provocado uma inquietação perigosa na natureza. Em consequência disso, efeitos nocivos acontecem na vida de bilhões de pessoas, principalmente, povos indígenas e comunidades locais.

O Painel Intergovernamental sobre Especialistas em Mudanças Climáticas (IPCC), mostra que os esforços feitos no sentido de conter esses efeitos não são suficientes. “Os relatórios apresentam um atlas do sofrimento humano, mostra que pessoas e planeta estão sendo, verdadeiramente, afetados pelas mudanças climáticas”, afirmou António Guterres, secretário-geral geral da ONU. 

Antônio afirmou, ainda, que metade da humanidade vive em zona perigosa e que muitos ecossistemas chegaram a um ponto sem retorno. “O alcance descontrolado da poluição, força uma vulnerabilidade global que está em marcha para a destruição.  Essa abdicação de nossas lideranças é criminosa. Os grandes poluidores continuam sendo os culpados por prejudicar nosso  lar”, acrescentou. 

O relatório evidencia que nas próximas duas décadas, o planeta enfrentará vários perigos climáticos inevitáveis, alguns efeitos serão irreversíveis, os riscos cada vez maiores e terão consequências para infraestruturas e assentamentos costeiros de baixa altitude. 

Segundo Guterres, é preciso países a se adaptarem às novas necessidades.  “Precisamos trabalhar com governos para desenvolver caminhos para projetos que visam a obtenção dos recursos públicos e privados necessários. O planeta precisa cumprir o acordado para conseguir, de fato, reduzir as emissões”, argumentou. 

Ele acrescentou que o grupo formado pelas 20 maiores economias do planeta, o   G20, precisa liderar essa direção. “Se nada for feito, a humanidade pagará um preço alto, com um número ainda maior de tragédias”, concluiu.


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