Após dois anos sem reajuste, os medicamentos terão preços reajustados em 10,89%, percentual que foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A orientação para quem quer economizar é buscar ajuda de um farmacêutico.
“A população pode procurar um farmacêutico, que é habilitado para poder auxiliar o consumidor a fazer economia na hora da compra de remédios. Mas, existem um aspecto que a gente precisa entender: os principais medicamentos que sofreram esse ajuste nos preços são os de diabetes, hipertensão, doenças crônicas, para as quais o paciente precisa comprar suas medicações”, afirma Gizelli Lourenço, Conselheira Federal de Farmácia no Maranhão.
O aumento passou a valer em 1º de abril de 2022, mas não é automático e nem imediato, já que a concorrência entre as empresas do setor regula os preços.
Assim, medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma doença são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda. Por isso, é importante o consumidor pesquisar o preço no balcão das farmácias.
“Existem, por exemplo, laboratórios e até planos de saúde que dão até 90% de desconto na compra de medicamentos. Além disso, tem a questão da dispensação da intercambialidade. Então, é sempre importante conversar com seu médico, pedir para que a receita venha pelo princípio ativo. Assim, o farmacêutico pode te orientar da melhor forma possível”, observa Gizelli Lourenço.