MS registra aumento de 95% nos casos de dengue no país

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Fonte: TV Assembleia
13/05/2022 16h01

O Boletim Epidemiológico divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde (MS) mostrou que, no Brasil, houve aumento de 95% nos casos de dengue, o que corresponde a 400 mil novos registros em relação ao mesmo período do ano passado. Até o mês de abril de 2022, são 180 casos para 100 mil habitantes no país.

Em São Luís, os números não são diferentes. O motivo e a combinação de altas temperaturas e o grande volume de chuvas no período, propício para gerar a infestação do mosquito Aedes aegipyt, transmissor da doença.

No Maranhão, a infestação do mosquito teve aumento de 0,9 para 1,6. “A gente prioriza os extratos com as localidades onde há maior infestação e intensificamos ações. Também trabalhamos, paralelamente, com os casos que são notificados pelas unidades de saúde, que são repassadas à Vigilância Epidemiológica e tomadas as medidas de controle necessárias”, destaca Pedro Tavares, coordenador de Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Outro motivo apontado para o aumento é a pandemia. Com medo da Covid-19, muita gente foi parar no hospital e tendo o diagnóstico de dengue, já que os sintomas são parecidos. O Aedes aegipyt também é transmissor de outras doenças, como a zica, a chikungunya e a febre amarela.

“Cada uma dessas doenças tem espectros específicos. A dengue está mais relacionada com febre alta, dor de cabeça. A Chikungunya tem uma predileção por articulações. A zica agrega sintomas como manchas pelo corpo e dores nas articulações. Por isso, a prevenção vale a atenção de todos e todos contra o Aedes aegypti também”, afirma Ygléesio Moyses, médico e deputado estadual.

Os cuidados para afastar o mosquito precisam ser reforçados. É o caso de não deixar água parada acumulada. Também é preciso receber o agente de endemias na sua casa, para identificar focos ou possíveis criadouros do mosquito e, depois, tratá-los.

“É preciso que a população continue atenta, vistoriando sua casa, para que se elimine os focos”, destaca Pedro Tavares.

 


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