Combate ao bullying deve ser permanente em escolas

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TV Assembleia
20/05/2022 16h07

A escola não deve ser local de ensino formal, mas também de desenvolvimento cidadã, de direitos e deveres. Combater o bullying é uma forma eficiente de esclarecer e diminuir a violência entre estudantes. Por isso, atividades com esse intuito devem ser desenvolvidas sempre pelas instituições pedagógicas.

No Maranhão, a Lei 11.049/2019, originária de Projeto de Lei 125/2019, de autoria do deputado Wendell Lages, foi sancionada pelo então governador Flávio Dino estabelecendo as diretrizes para a instituição de campanha permanente de combate ao bullying em escolas, instituições e órgãos públicos de todo o estado.

Segundo o IBGE, 43% dos brasileiros se envolveram com bullying entre os anos de 2019 e 2020. Além disso, aproximadamente uma em cada 10 adolescentes já se sentiu ameaçado ou humilhado em redes sociais.

“Atualmente, o bullying é reconhecido com problema de saúde pública e a nossa escola já vinha desenvolvendo atividades relacionadas ao tema e, hoje, nós temos a elaboração de uma cartilha, com alunos do 4º e 5º anos, abordando como você identificar, intervir, os prejuízos acarretados tanto por quem sofre como por quem vê”, relata a psicopedagoga Sandra Vilas Boas.

E o combate à prática é defendida por todos, inclusive no mundo virtual. “O ciberbulliyng é muito ruim, tanto para quem pratica, que está se corrompendo, como para quem sofre, que fica com a autoestima fraca, o que pode prejudicar a sua vida e de seus familiares”, afirma o estudante Luciano Pontes Lagoa, do 5º ano de escola de São Luís.

Bullying é uma palavra de origem inglesa usada para designar atos de agressão, de ordem verbal, física e psicológica, e intimidação repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um grupo, geralmente na escola.

 


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