Literatura de cordel: versos que homenageiam e emocionam

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Fonte: TV Assembleia
20/05/2022 16h09

A poesia sempre inspirou escritores maranhenses, juntando versos, contando histórias, prestando homenagens, exaltando amores. Não importa a idade ou gênero de quem escreve ou recita: a poesia inspira, seja ela livre ou marcada por estilos. Em forma de soneto ou literatura de cordel, cada escritor eterniza musas e sentimentos quando publica um livro.

A musa do Jacimário Garcia é uma cidade. Em homenagem aos 60 anos do município de Bacuri, na Baixada Ocidental Maranhense, o escritor contou essa história em rimas e versos.

“Você vai conhecer a história de uma cidade, contada em rimas e versos, com muita simplicidade. Refiro-me, com muita honra à cidade de Bacuri, terra boa de se morar, onde a gente pode sorrir”, declama o escritor Jacimário, que nasceu em São Luís, mas mudou na infância para Bacuri.

E complementa: “É uma história longa. Falar de uma cidade seria algo volumoso e, como eu tenho essa facilidade de trabalhar a questão da poesia, do repente, por ser compositor, peguei toda essa pesquisa sobre a história do município e fui pautando o livro por assuntos de relevância”.

A ideia de escrever livro de cordel vem dos primeiros contatos que teve com esse estilo. “Lembro muito de um romance que marcou muito a minha infância, chamado ‘Pavão misterioso’, inclusive, tão famoso que tem até a música, que foi de uma novela (Saramandaia, da Rede Globo)”, comenta ele.

O contato com a literatura na infância ajuda a fortalecer os laços de quem nasce poeta, caso da Emanoely Santos. Aos 19 anos, já venceu concursos na área e tem 11 publicações.

“Desde pequena, sempre gostei dos livros e vejo na escrita uma forma de transformar o mundo. Acredito que a literatura é uma ferramenta muito poderosa, que transforma, com certeza, a vida de qualquer pessoa”, resume ela.

Entre seus versos, ela declama: “Essa é a minha terra, minha terra tem história, cada coisa bonita que fica na memória. O lugar do peixe, camarão, terra boa, bonita, que acolhe com o coração. E nesses manguezais e maresias, eu contemplo a tua magia, minha cidade querida”.

 


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