Saiba mais sobre os desafios de empreender no Maranhão

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Fonte: TV Assembleia
06/06/2022 15h14

Empreender é uma prática e um desafio bastante conhecidos dos brasileiros. Do ponto de vista comercial, significa criar algo novo e gerenciar por conta própria para que a ideia se torne um negócio de sucesso. Mas, muito além desse conceito, cada empreendedor tem uma história de luta e conquistas.

De acordo com o SEBRAE, no Brasil em 2021 foram criados 3,1 milhões de CNPJ na modalidade Micro Empreendedor Individual (MEI). A escolha por esse modelo se dá porque a burocracia e a tributação são menores.

No Maranhão, em 2021, foram registradfos 164.909 CNPJs MEI, um aumento de 3,75 % em relação a 2020. Em 2022, já são mais de 6 mil novos MEI registrados entre janeiro e abril.

“Estava tudo parado, a pessoa precisava se movimentar de alguma forma, então o caminho foi buscar a abertura de empresa MEI, porque é mais barata, mais simplificada, o que causou esse boom de formalização durante a pandemia”, resume a gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae-MA, Keila Pontes.

Para o Danilo Mendes, empreender foi uma questão de sobrevivência. Aos 11 anos, começou vendendo CDs e DVDs em estacionamento de um shopping, até que a tecnologia avançou e ele precisou mudar de ramo. Legalizou o negócio, se tornou um MEI e buscou ajuda para realizar um sonho.

“A ideia do CNPJ veio porque, quando eu deixei de trabalhar com carteira assinada, eu vi que não teria mais nenhuma segurança no mercado, caso eu viesse a adoecer, ou me acidentar, eu não teria como receber um auxílio. Fiz o MEI para estar seguro e, ao mesmo tempo, formalizado”, conta ele, que continua trabalhando no estacionamento onde começou, mas agora tem um carro, adaptado como loja.

“Desde criança, sempre pensei em ter o meu próprio negócio. Graças a Deus está dando tudo certo”, ressalta o empreendedor.

 

Descoberta

Para alguns, empreender é uma descoberta. Kallindy Rodrigues decidiu se desfazer de algumas peças de roupas vendendo para as amigas na faculdade. Deu tão certo que ela resolveu criar um brechó online.

A experiência na faculdade de arquitetura ajudou o casal na hora de construir novos caminhos. Daí nasceu a Bugingangas, marca que conta com site de vendas e tem a Alinde como garota propaganda. Ela também oferece cursos para auxiliar empreendedoras brasileiras que atuam no setor de brechós.

Mesmo na pandemia, o casal não sentiu tantos impactos financeiros. Tanto que deram um novo passo: abriram uma loja física. “Um passo bem mais ousado, que é ter o nosso próprio espaço. E é aqui que vai funcionar toda essa parte de criação de conteúdo, de atendimento, de envio das peças para fora, toda a parte de logística”, relata ela.

As vendas online ajudaram outras empreendedoras. Caso da advogada Fernanda Freire, que abriu uma loja virtual e, diante do sucesso, uma loja física.

“Quando tinha só a loja virtual, não trabalhava tanto a questão do Instagram como passei a trabalhar depois da pandemia. O delivery também. Essas inovações que a pandemia trouxe, vieram para ficar”, observa ela.

 

 


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