Um total de 8 milhões de usuários de planos de saúde individual e familiar estão pagando mais de 15% de aumento na mensalidade para manter o convênio. O reajuste foi autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e vale até 30 de abril de 2023.
O consumidor deve confirmar se o percentual de reajuste de 15,5% foi aplicado corretamente no valor a pagar na fatura. Em caos de divergência, deve acionar a ANS, por meio do telefone 08007019556. Pessoas surdas podem ligar para o 08000212105.
“Um exemplo: se o seu plano, hoje, tem valor de R$ 100,00, no próximo mês será cobrado R$ 115,50. Mas, fica a observação de que, caso o plano não aplique o reajuste imediatamente, a operadora pode fazer a cobrança de forma retroativa”, vice-presidente da Comissão de Direito e Saúde da OAB-MA, Katherine Guimarães.
Esse foi o maior aumento desde o início da série histórica, em 2000. Antes, o maior reajuste registrado havia sido de 13,57% em 2016, segundo dados da ANS. Em termos percentuais, o aumento abrange 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A ANS explicou que o cálculo foi baseado na diferença das despesas assistenciais por beneficiário dos planos de saúde individuais de um ano para o outro.