Debate em torno de temas ambientais ajuda a conscientizar sobre preservação

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Fonte: TV Assembleia
13/06/2022 15h50

A conscientização sobre a preservação da natureza norteia todo este mês. Em 3 de junho se celebra o Dia Nacional da Educação Ambiental. Já a data 5 de junho marca o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia Nacional da Reciclagem. São datas criadas com o intuito de criar uma consciência coletiva de cuidados com o ambiente em que vivemos.

Para especialistas, o debate em torno do tema ajuda nesse trabalho de educar para a preservação.

“Chama a atenção para um problema que muitas pessoas não estão cientes, nem todo mundo tem conhecimento da questão ambiental, são problemas de divulgação de informação. Então, datas como essas cumpre esse papel de alertar para grandes desafios mundiais, mas também para os problemas locais. Por isso, muitas instituições fazem eventos, porque é uma forma de trazer a comunidade à participação na implementação de uma política sustentável”, afirma o cientista ambiental Márcio Vaz.

Na Assembleia Legislativa, várias leis foram aprovadas com o intuito de preservação ambiental e descarte consciente dos resíduos sólidos. Em 2021, uma série de audiências públicas foram realizadas no interior do estado.

Os debates destacaram a necessidade de adequação de uma política de saneamento básico à realidade dos municípios, considerando as particularidades de cada região.

Outras discussões também passaram pela Assembleia Legislativa. “A gente tem buscado dar o suporte necessário para que a Assembleia cumpra essa função social, que é dela, com audiências públicas, debatendo temas importantes, como o Plano Estadual de Resíduos Sólidos”, afirma a consultora de Meio Ambiente da Alema, Luzenice Macedo.

E complementa: “A gente também observa um movimento das instituições, um avanço nas questões institucionais”.

De acordo com especialistas, o meio ambiente ideal precisa da colaboração de todos. É preciso pensar de forma global, mas agir de acordo com cada região.

“Existem problemas locais que não podem deixar de ser debatidos em nome de problemas globais. Estes são importantes, mas não faz sentido uma escola ficar discutindo temas internacionais e não discutir o problema do resíduo sólido, da balneabilidade de São Luís, da ocupação de juçarais, de buritizais. Tem que haver esse equilíbrio, que é o grande desafio da humanidade”, observa o cientista ambiental Márcio Vaz.

 


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