Dentição do bebê: como cuidar

icone-whatsapp
Agência Assembleia
07/07/2022 15h41

O Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda para as mamães o Pré-Natal Odontológico dos bebês com objetivo de prevê a atenção em saúde bucal do público materno-infantil. Amamentar, vacinar, fazer exames básicos para detectar doenças e também cuidar da saúde bucal para preservar os dentes de leite são ações que devem acompanhar a criança desde o nascimento.

Para o SUS, entre os 6 e 10 meses de vida, surgem os primeiros dentes de leite centrais. Próximo aos 3 anos de idade, a dentição estará completa, no entanto, antes do aparecimento dos primeiros dentes, o bebê não precisa ter a boca higienizada, conforme explica a especialista em odontopediatria, Dra. Nicole Aimee: “o aleitamento materno exclusivo é fundamental até os seis meses de vida e suficiente para a nutrição da criança”, explica a especialista.

Dentes do bebê

Durante o nascimento dos dentes, é comum ocorrer febre, irritação, aumento da salivação e diarreia, que podem ou não estar relacionadas à erupção dental. Para ajudar no desconforto sentido pela criança nesse período, é recomendado massagens, uso de mordedores ou alimentos gelados e, sobretudo, consulta com um dentista.

Os dentes de leite são  responsáveis por:

  • Guardar o espaço para o dente permanente;
  • Permitir o desenvolvimento e crescimento da boca e da face da criança;
  • Permitir o desenvolvimento da fala, mastigação e ingestão dos alimentos;

A partir do surgimento do primeiro dente, segundo a especialista, é essencial que os pais ou responsáveis iniciem a higiene bucal com escova macia e pasta com flúor, em quantidade adequada para a idade da criança. Nicole explica ainda que a pasta de dente deve apresentar de 1.000 a 1.500 ppm de flúor para ajudar no controle da cárie. “A escovação é importante para que não haja formação de placa bacteriana nos dentes da criança, que pode ocasionar o aparecimento dessa doença”, acrescenta.

A dentista orienta que não se deve oferecer nenhum tipo de açúcar, seja em preparações ou produtos, nem alimentos ultraprocessados na alimentação da criança até os 2 anos de idade, como biscoitos, sucos, refrigerantes, guloseimas, papinhas industrializadas, entre outros. Essa recomendação contribui para o desenvolvimento da mastigação e para a prevenção do surgimento da cárie dentária e de outras doenças relacionadas à má alimentação, como a obesidade infantil.

 


Banner