Ex-atleta Bruno Ribeiro em busca de novos talentos do jiu-jitsu

icone-whatsapp
Fonte: TV Assembleia
11/07/2022 18h19

O maranhense Bruno Ribeiro é referência como atleta de jiu-jitsu. Agora, ganha espaço como treinador da modalidade. É que o esportista abriu uma academia para descobrir novos talentos e ajudar pessoas através do esporte.

“Vi que podia alcançar outro público. Um público maior porque estima-se que de 3% a 5% dos frequentadores de academia sejam competidores. Então, vi que havia uma necessidade das pessoas que não competiam ser melhor trabalhadas, e comecei a trabalhar essa fatia de 95% das pessoas que não iam aos campeonatos”, ressaltou o atleta.

Bruno Ribeiro, o Bruno Lutador, tem 42 anos de idade e está no jiu-jitsu há apenas oito. Durante quatro anos, participou de diversas competições e teve conquistas importantes. Foi o líder da temporada 2017/2018, faixa azul master 2 e bicampeão mundial pela CBJJE e pela CBLP. Foi vice-campeão sul-americano master, vice-campeão norte-nordeste e ainda teve duas marcas como primeiro atleta maranhense a liderar o ranking nacional e internacional em sua categoria, além de ser recordista de medalhas do norte e nordeste.

São mais de 300 medalhas em exposição, cada uma com importância especial. As últimas conquistas também estão à mostra. Foram conquistadas em plena pandemia de Covid-19, em um mundial no ano passado. Tem troféus também, todos frutos da carreira brilhante do atleta.

“Essas são as principais, são os open, sul-americanos que participei e a gente colocou ali para dar esse bum, para a galera ver. Na verdade, é para chamar atenção para fazer com que as pessoas entrem na academia e vejam que um competidor já tem outra mentalidade”, observa.

Com 1,94 m de altura e tantos títulos, Bruno Ribeiro teve humildade para pedir ajuda quando precisou. Em 2017, ele ganhou a simpatia popular nas redes sociais quando foi para os pedir apoio para viajar e participar das competições. Deu resultado e ele trouxe medalha.

“Graças a Deus, conseguimos ótimos resultados nos campeonatos sul-americano e pan-americano, e também fui campeão mundial. O principal é que foi ser líder e fechar o circuito da IBJJF em primeiro lugar, coisa que nenhum maranhense, na verdade, nenhuma pessoa do norte e nordeste tinha feito antes”, ressalta.

Para a galera do sinal, como ele chama os patrocinadores dos semáforos, ele dedica carinhosamente as conquistas nos tatames. No braço do campeão, está tatuada um pouco da história de luta e superação.

Hoje, Bruno Ribeiro está fora das competições, mas focado no trabalho de treinador de jiu-jitsu. Quer passar para os outros a força de um lutador. “Foram oito anos muito bem vividos. Foram quatro anos fazendo rendimento, onde tem pessoas que não conseguem chegar a esse patamar em tão pouco tempo”, destaca.


Banner