Uso de máscara volta a ser hábito entre os maranhenses

icone-whatsapp
Fonte: TV Assembleia
14/07/2022 18h35

O hábito do uso da máscara facial, adquirido durante o período mais acirrado da pandemia de Covid-19 e flexibilizado após a queda no número de casos, voltou a ser adotado em São Luís. E essa adoção ocorre, principalmente, por quem teve a doença, perdeu uma pessoa querida para o mal ou tem alguma comorbidade.

“Eu tive o coronavírus, perdi um sobrinho, e é importante usar, sim, porque a gente está se prevenindo. E, para não pegar a doença, é usar tudo o que for necessário, como o álcool em gel e a máscara. EU só ando com ela, aonde vou é de máscara”, afirmou a aposentada Maria Izabel Oliveira.

A alta no número de casos fez retornar o hábito de colocar a máscara antes de sair de casa. “É muito importante a pessoa usar. Eu quero que todos continuem usando porque a doença está ai”, declarou a promotora de eventos Cristiane de Jesus, ressaltando o aumento no número de pessoas fazendo o teste gratuito de detecção da Covid-19.

No comércio, também aumentou a busca do consumidor pelo produto em cerca de 20% se comparado ao mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho.

Nas drogarias, cada vez mais clientes têm adquirido o produto. “Há uma grande procura por máscaras por toda a cidade nos estabelecimentos farmacêuticos e não farmacêuticos que disponibilizam o produto. Todas as instituições que controlam esse fluxo têm detectado um grande aumento na venda do produto no varejo”, observou o farmacêutico Abraão Lincoln.

A alta no número de casos pode ser percebida pelos dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Segundo o levantamento, até o dia 8 de julho, o Maranhão registrava 3.413 casos ativos de Covid-19. Foram 178 novos casos em São Luís 3 39, em Imperatriz.

O número de internações pela doença também aumentou, alcançando a ocupação de leitos em enfermarias e UTIs:  de 83 leitos ocupados em 01 de julho de 2022 para 137 leitos, em 8 de julho do mesmo ano.

É uma questão de saúde, de proteger a si e aos demais ao seu redor. A doença vai perdurar ainda. As organizações de saúde não governamentais recomendam que a população continue a proteger-se usando máscara”, destaca o farmacêutico Abraão Lincoln.


Banner