Produção de gamers aquece mercado no Maranhão

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Fonte: TV Assembleia
14/07/2022 18h39

 

A indústria de gamers vem se destacando no Maranhão. A produção de jogos eletrônicos faturou no ano passado cerca de R$ 600 mil. Um mercado promissor, que costuma impulsionar talentos e vem sendo alvo de investimentos.

“O Sebrae está junto desse segmento, fazendo a capacitação desse empreendimento para a indústria de jogos digitais, de forma que a gente consiga ampliar a formalização dessas empresas, desses estúdios, e formar empresas aptas, empresas mais maduras para a internacionalização e também se tornem aptas para atrair investimentos nacional e internacional”, ressaltou a gestora de Projetos do Sebrae-MA, Danielle Abreu.

Apesar de bem jovens, o Heitor Dias e o Thiago Oliveira são veteranos no ramo. Eles são desenvolvedores de jogos eletrônicos e pela segunda vez foram selecionados para participar do maior festival de gamers da América Latina, o Best Internacional Games Festival (BIG), que acontece entre os dias 7 e 10 de julho, em São Paulo.

“Essa participação representa que é possível superar as adversidades e, mesmo com pouco apoio, pouco incentivo, a gente consegue chegar lá. Para mim, é como se fosse uma mensagem para quem tem um sonho de desenvolver jogos no Maranhão, de que a gente pode chegar lá e pode concorrer entre os melhores”, afirmou Heitor Dias, fundador do Studio Clops.

“Sendo essa a segunda vez, em dois anos, que a gente é selecionado, significa que o trabalho está indo na direção certa e que eu estou conseguindo trazer, de alguma forma, o nome do Maranhão para novos horizontes, novos patamares”, destacou Thiago Oliveira, fundador do Wired Dreams Studio.

Eles concorrem na categoria Melhor Multiplayer. O Heitor Dias está na disputa com o UniDuni, jogo onde pequenas criaturas lutam contra um bruxo perverso. O Thiago Oliveira concorre com o Undergrave, um jogo de estratégia.

“A gente tentou fazer o jogo da maneira mais simples possível para que você possa se concentrar e jogar, desfrutar do jogo de forma relaxante”, resumiu Heitor Dias sobre sua produção.

“É como se fosse um xadrez, onde você joga com uma peça só e consegue arremessar sua espada nos inimigos. É um jogo para quem gosta de quebra-cabeças, e toda vez que você ‘morre’, o jogo gera novas fases, novas situações para você resolver. É como se fosse um jogo infinito”, detalhou Thiago Oliveira.

A participação dos desenvolvedores no evento sinaliza o potencial dos games produzidos no estado, como costuma dizer um bom jogador, um level up no mercado que só tem a crescer.


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