Ministério da Saúde confirma primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil

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29/07/2022 16h57

 Fonte: Agência Brasil

Foi confirmada nesta sexta-feira (29), a primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a vítima era um homem, de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que ocasionou o agravamento do seu quadro de saúde.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1473447&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1473447&o=node

Além disso, o ministério informou que o homem, cujo nome não foi divulgado, estava hospitalizado em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. Foi informado, também, que a causa do óbito foi o choque séptico.

As secretarias de Saúde de Minas Gerais e de Belo Horizonte disseram, ainda, que ainda estavam verificando o caso antes de se pronunciarem.

Até o momento, o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

A varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

Segundo os especialistas a doença viral é classificada como rara e é transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Além do mais, não há um tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

 


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