Comerciantes ainda têm receio de usar Pix para pagamentos rápidos

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Fonte: TV Assembleia
01/08/2022 17h18

 

Muita gente ainda tem resistência de usar a forma de pagamento via Pix, apesar de o novo sistema facilitar a relação entre quem vende e quem compra. Alguns tiveram que aderir à modalidade de transação bancária para aumentar a renda e favorecer a relação com a clientela. Mas, nem todos enxergam as propagadas vantagens.

Dona Nazaré Rocha trabalha na feira há mais de 15 anos, desde a época em que pagamento na feira era apenas com dinheiro em espécie e quando nem se pensava em vender a mercadoria por um sistema chamado Pix. Até hoje, ela não aderiu a nova modalidade de pagamento bancário porque tem receio de fraudes.

 “Não confio muito, não. A gente vê tanta coisa na televisão acontecendo. Aí não dá para confiar”, afirmou a feirante.

Dona Wanderlina Dias também não conseguiu se adaptar às novas modalidades de pagamento bancário. Compra no mercado só com o dinheiro nas mãos. “Nem cartão eu não gosto. O gasto com cartão faz a gente ficar doido”, ressaltou.

Alguns comemoram a chegada do Pix. “Veio para facilitar e a gente está vendendo mais. Agora, que tenho o Pix e cartão, facilita mais. Hoje, as pessoas não andam com dinheiro, usam mais cartão. Eu tenho agora: pix, cartão, tudo enquanto” observou o feirante Antonio Cabral.

A modalidade Pix foi lançada em 2020 pelo Banco Central como forma de pagamento eletrônico rápido e seguro. Hoje, é o principal instrumento de transferência de valores e de pagamentos usado pelos brasileiros. E movimenta a economia nacional.

O comércio é um dos setores que mais lucra com o novo tipo de movimentação bancária. “É uma alternativa de pagamento que vem facilitar a transação comercial, e isso é muito favorável hoje. Às vezes, a pessoa não tem o dinheiro em mãos, não tem o cartão de crédito, então o Pix, através do celular, facilita muito essa transação, principalmente nesse momento em que a gente tem uma mudança do perfil de consumo”, ressaltou o superintendente da Fercomércio-MA, Max de Medeiros.


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