Campanha de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças chega à Cidade Operária

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Fonte: DPE-MA
18/08/2022 16h32 - Atualizado em 22/08/2022 16h36

A Campanha de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, projeto da Defensoria Pública do Estado do Maranhão, chegou ao território Cidade Operária / Cidade Olímpica, em São Luís. O lançamento, na sexta-feira (19), ocorreu no Centro de Ensino Maria José Aragão e contou com palestras e outras atividades.

“Faz parte do nosso cotidiano e a gente aprende coisas que são necessárias para o nosso crescimento. É preciso aprender como lidar e como agir nesses momentos. Por isso, a gente pode tentar acolher, ensinar e a gente também aprende”, afirmou a aluna Ana Julia Silva, de 15 anos, do Centro de Ensino Maria José Aragão, que participou de palestra.

O projeto, que já acontece desde 2019, ganhou braços na comunidade e passa a atuar, também, em territórios da Grande Ilha. A intenção é estabelecer territórios únicos de atuação até que se atinjam objetivos pontuais em cada região.

“Colocamos em prática o empoderamento da nossa juventude, das nossas meninas e meninos que lutam todos os dias na comunidade. A Defensoria está aqui, complementando com outros atores e este ator fundamental é a juventude”, garante o defensor público Davi Rafael Veras, titular do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA).

Para a menina líder Bianca Melo, do Coletivo Menina Cidadã, é importante que ações como a campanha desenvolvida pela Defensoria Pública aconteçam dentro dos territórios. Ela lembra que estes projetos levam informação e conscientização para dentro das escolas.

“Dialogar sobre prevenção de violências sexuais dentro das escolas e das residências leva à reflexão sobre quais são os sinais de um abusador, quais os sinais de uma criança que está sendo abusada e como agir, enquanto sociedade, para que essa realidade mude. Eu não estava feliz com a rua da minha casa que não estava asfaltada, com o atendimento que o posto de saúde do meu bairro oferecia, faltavam professores na minha escola, percebi que aquelas condições não eram adequadas para mim. Resolvi procurar meios para que essas situações fossem resolvidas”, ressalta a menina líder.

Além do serviço de atendimento jurídico oferecido por meio da adesão da Carreta de Direitos da Defensoria Pública à campanha, como instrumento de difusão permanente, foram criadas rodas de conversa com os jovens e professores. Com o apoio do Centro Fabiciana Moraes, profissionais de saúde fizeram a aplicação de vacinas contra a gripe e realizaram testes rápidos de hepatite B e C, sífilis e HIV. 


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