Foi registrado no Texas, nesta terça-feira (30), a primeira morte de uma pessoa diagnosticada com a varíola dos macacos. De acordo com funcionários do Departamento de Saúde do estado foi um paciente gravemente imunocomprometido. O caso ainda está sob investigação para verificar o papel da doença na morte. Embora dolorosa, ela raramente é fatal.
O porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Scott Pauley, disse que a agência está ciente da morte de um adulto no condado de Harris, no Texas.
"O CDC continua monitorando de perto o surto de monkeypox, e estamos trabalhando ativamente com as autoridades para investigar o caso. Até que a investigação seja concluída, é prematuro atribuir uma causa específica de morte", explicou Scott Pauley.
Ainda de acordo com as informações, cerca de 90 países onde a varíola dos macacos não é endêmica já relataram mais de 478 mil casos da doença viral, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde global.
As mortes fora da África, onde o vírus é endêmico, são viral, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde global. As mortes fora da Africa, onde o vírus é endêmico, são raras. Países não endêmicos que relataram mortes incluem o Brasil, com dois casos, Cuba, Equador, Índia e Espanha, de acordo com contagem da Reuters.
Além disso, casos provocados pela forma do vírus que agora circula nos Estados Unidos - Clade IIb - raramente são fatais, embora pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos possam ter maior probabilidade de adoecer gravemente ou morrer, disse Pauley.
Qualquer pessoa pode se infectar com a varíola dos macacos, que se espalha por meio do contato próximo com uma pessoa infectada. Quase todos os 18.101 casos da doença nos Estados Unidos ocorreram entre gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens, de acordo com o CDC.