Justiça Eleitoral se prepara para realizar a maior votação eletrônica do mundo

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Fonte: TSE
14/09/2022 14h18

No domingo, 2 de outubro, mais de 156 milhões de brasileiras e de brasileiros – 600 mil destes residentes no exterior – se dirigirão a uma das mais de 496 mil seções eleitorais espalhadas por todos os municípios do país e em representações diplomáticas em outras nações para escolher os governantes e os legisladores que conduzirão o Brasil pelos próximos anos. Para que isso aconteça de forma ordeira, segura, e transparente, uma grande estrutura foi mobilizada desde o começo de 2021, tão logo se concluíram os trabalhos das Eleições Municipais de 2020.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em coordenação com os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), vem trabalhando intensamente ao longo dos últimos dois anos para assegurar que cada eleitora e cada eleitor consiga exercer o direito constitucional de votar livremente e tenha o sigilo do voto devidamente protegido, cumprindo a missão institucional que lhes foi incumbida desde a criação da Justiça Eleitoral (JE), há 90 anos.

Para isso, um contingente de 22 mil servidores e servidoras, 3 mil juízas e juízes e 3 mil promotoras e promotores eleitorais está mobilizado para, entre outras atividades, desenvolver e testar os programas de computador que serão utilizados nas urnas eletrônicas e no sistema eletrônico de votação. Também cabe a eles aprontar as mais de 577 mil urnas que serão utilizadas no pleito deste ano para colher, de forma segura, transparente e auditável, em cada uma das 2.637 zonas eleitorais que cobrem todo o Brasil, a manifestação da vontade do povo brasileiro sobre os rumos do país nos próximos anos.

Aos magistrados eleitorais compete, ainda, a tarefa analisar e julgar, dentro do prazo estabelecido no calendário eleitoral, os processos de registro das milhares de candidaturas a deputado distrital ou estadual e federal, senador, governador e presidente da República, além de examinar as contas eleitorais de 32 partidos, coligações e de cada candidato, bem como nomear o exército de mais de 1,7 milhão de mesários, que serão treinados pelos servidores da JE.

Além da Justiça Eleitoral

Números tão grandes não se limitam à Justiça Eleitoral. As Eleições Gerais de 2022 também mobilizaram um importante contingente das Forças Armadas, incumbidas de garantir que as urnas eletrônicas cheguem íntegras e protegidas até os rincões mais remotos do Brasil, como é o caso das comunidades ribeirinhas e das reservas indígenas na Amazônia mais profunda. Além disso, Forças Federais de segurança foram destacadas para garantir a ordem e a tranquilidade na votação em localidades consideradas pelos respectivos TREs como merecedoras de maior atenção em relação à segurança pública.

A preocupação com a proteção nestas eleições não se restringe ao uso das forças de segurança pública. Foi igualmente colocada em prontidão uma grande quantidade de pessoas e instituições empenhadas em assegurar que as eleitoras e os eleitores tenham garantido o direito de formarem livremente a sua convicção político-ideológica, sem tentativas de manipulação por meio da disseminação de mentiras, boatos e conteúdos falsos que visam e impor o medo e o ódio como linguagem política.


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