Turismo de base comunitária: respeito ao meio ambiente e geração de renda em São Luís

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Agência Assembleia
21/10/2022 15h49

Em mais um episódio da série especial “Mulheres empreendedoras da Amazônia”, o programa De Papo com Núbia Dourado apresenta a startup de ecoturismo Bússola Socioambiental. Quem está à frente dessa iniciativa e nos conta tudo sobre o projeto que fica na Praia do Mangue Seco no Maranhão, é a empreendedora Brenda Izídio.

A Praia do Mangue Seco fica localizada na cidade de Raposa, a 36 minutos de São Luís. É uma região rica em belezas naturais, de fácil acesso, mas que não tinha esse potencial turístico aproveitado. E foi pensando nisso que Brenda decidiu criar uma startup de turismo na região.

Mas a Bússola Socioambiental não é uma empresa de turismo tradicional, ela atua com o turismo de base comunitária. Esse tipo de turismo tem como pilar a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e a integração com a comunidade. No caso da Praia do Mangue Seco, existe na região há quarenta anos um povoado formado por pescadores, marisqueiros e artesãos, que dependem diretamente dos recursos da natureza para sua subsistência. Por isso é imprescindível que as práticas de turismo na região sejam sustentáveis e visem a máxima preservação do meio ambiente.

Brenda nos conta que sem o apoio da comunidade seria impossível desenvolver o projeto, principalmente quando o objetivo é impactar positivamente o território e comunidade e não apenas explorá-los. “Eu não posso simplesmente chegar e trazer algo que vai gerar uma dinâmica diferente da que eles estão habituados, sem me comunicar com as pessoas que de fato moram nesse território. Por isso a gente tem essa preocupação de envolver as pessoas que moram aqui, os moradores locais e de trazer esse benefício da geração de renda para aumentar a qualidade de vida deles e para manter a floresta em pé”, afirma.

Mas afinal, o que o turista pode esperar em uma vivência de turismo de base comunitária? Brenda explica que além dos atrativos tradicionais como banhos e a bela paisagem, o turista tem a chance de imergir na cultura da comunidade. “É uma experiência diferenciada, de você poder aprender com o pescador, ouvir as histórias dele, pescar em alto mar, consertar a rede…”, comenta.


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