Deputado Ricardo Arruda defende diálogo entre conselheiros do TCE/MA e legislativos municipais

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17/02/2023 11h33 - Atualizado em 17/02/2023 17h24

Deputado Ricardo Arruda defende diálogo entre conselheiros do TCE/MA e legislativos municipais
Ricardo Arruda com o novo conselheiro do TCE/MA, Daniel Brandão | divulgação
Foto original

Na última terça-feira (14), o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA), Daniel Brandão, foi sabatinado pela Comissão Especial da Assembleia Legislativa. Presidida pelo deputado Rafael Leitoa, a sabatina contou com a presença da maioria dos parlamentares da 20ª Legislatura, que fizeram questionamentos ao então candidato a vaga de conselheiro.  

Durante a sabatina, o deputado Ricardo Arruda (MDB) enalteceu o trabalho dos conselheiros do TCE e defendeu um tribunal que vá além do caráter punitivo, mas que atue, também, preventivamente e possa orientar os entes fiscalizados.

“O tribunal deve ter, de fato, papel punitivo, que é uma atribuição precípua do tribunal, mas, também, ter essa visão de que o TCE será muito mais efetivo se tiver um caráter preventivo, no sentindo de orientar os gestores para evitar que equívocos sejam cometidos e algum tipo de prejuízo ao erário, que muitas vezes não são motivados por dolo ou má-fé, mas única e exclusivamente por falta de um assessoramento adequado, de condições que permitam ao gestor tomar as decisões corretas”, disse o parlamentar.  

Divulgação
Na sabatina de Daniel Brandão, Ricardo Arruda foi um dos deputados presentes
Na sabatina de Daniel Brandão, Ricardo Arruda foi um dos deputados presentes

Em sua manifestação, Ricardo Arruda defendeu a construção de um diálogo entre o TCE/MA e os legislativos municipais, levantando o questionamento sobre as dificuldades que as câmaras municipais têm para atender e se manter em conformidade com as exigências legais.

 “Se os municípios, que têm uma receita maior, que têm orçamento, já enfrentam dificuldade para atender os requisitos legais e aplicar os gastos públicos com a correção que a legislação exige e que é necessária, fico imaginando as câmaras de vereadores, que, muitas vezes, não têm esse orçamento, não têm expertise para fazer essa gestão. E os nossos presidentes de câmaras, que são políticos, que exercem uma função política, às vezes terminam inviabilizados (inelegíveis). Até porque o julgamento não passa pelo legislativo, é uma tarefa do tribunal de contas e eles terminam prejudicados, tendo suas carreiras políticas comprometidas por conta dessa situação”, pontuou o deputado.


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