A escuta visa tomar conhecimento a respeito das estatísticas e estudos que cada órgão possui sobre a economia do Maranhão
Em reunião realizada nessa quinta-feira (30), a Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa do Maranhão anunciou que vai ouvir, nos próximos dias, representantes do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para tomar conhecimento a respeito das estatísticas e estudos que cada órgão possui sobre a economia do Maranhão.
O presidente da Comissão, deputado Francisco Nagib (PSB), disse que o primeiro órgão convidado será o Imesc, no dia 13 de abril. A autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), foi criada pelo Estado para auxiliar a área de planejamento por meio da realização de estudos e pesquisas, acompanhamento e avaliação de planos, programas e projetos, além de manter o sistema de informação e cartografia.
“Definimos um cronograma de atividades com as presenças de representantes destes órgãos, a fim de debatermos ações que possam gerar emprego e renda, de forma que o Estado possa se desenvolver ainda mais. Somos um Estado rico, com muitas riquezas naturais. Vamos ouvi-los para sabermos a vocação econômica de cada região, visando à criação de novos negócios, à desburocratização dos setores e à geração de emprego”, disse Nagib.
Modelo
Além do presidente da Comissão, participaram da reunião os deputados Fernando Braide (PSD), Júlio Mendonça (PCdoB), Cláudia Coutinho (PDT) e Florêncio Neto (PSB).
Júlio Mendonça fez uma avaliação positiva do encontro. “As comissões desempenham um papel muito importante nesse processo. A de Assuntos Econômicos trata de temas extremamente relevantes, como agricultura familiar, que tem uma transversalidade muito grande. O debate desses assuntos importantes mostra qual modelo de desenvolvimento econômico queremos para o Estado”, explicou.
Os deputados Fernando Braide, Florêncio Neto e Cláudia Coutinho fizeram avaliações no mesmo sentido, destacando a necessidade de convidarem para as próximas reuniões organismos que possam debater as cadeias produtivas e repassarem informações acerca de outras estatísticas sobre a economia maranhense.