Sob a presidência do deputado Arnaldo Melo (PP), a Frente Parlamentar de Combate à Pobreza realizou, na tarde desta segunda-feira (17), reunião preparatória visando à elaboração de estratégias para início das atividades com a definição de um calendário que vai aglutinar apoio de vários segmentos da sociedade.
Arnaldo Melo afirmou ser este um grande desafio para o colegiado. "Não dá para entender como o Maranhão continua patinando quanto aos indicadores sociais. Vamos estudar o cerne dessa questão, em que o nosso Estado sempre aparece como um dos mais pobres do País", salientou.
O parlamentar destacou que o objetivo é mapear os principais fatores que impedem o crescimento socioeconômico do Maranhão, a partir de uma visão objetiva do problema, como forma de indicar ações concretas para a execução de políticas públicas capazes de reduzir significativamente os índices de pobreza no estado.
Ele afirmou ainda que o superintendente estadual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcelo Melo, e o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos (Imesc), Dionatan Carvalho, com quem esteve discutindo o assunto, se disponibilizaram a fornecer dados estatísticos necessários para auxiliar a Comissão em seus trabalhos.
Conforme Arnaldo Melo, també já foram mentidos diálogos com o vice-governador do Piauí, Themístoclesm Filho, sobre a cooperação entre os dois estados para a troca de experiências acerca de políticas públicas adotadas para a redução do índice de pobreza.
Também foi mantida interlocução com o deputado estadual Adriano Alvarenga (PP), do Estado de Minas Gerais, que se colocou à disposição da Frente Parlamentar para que tenham acesso ao modelo de gestão mineiro.
Também integrantes da Frente, os deputados Guilherme Paz (Patriotas), Ricardo Arruda (MDB), Solange Almeida (PL), Leandro Belo (Podemos) e Florêncio Neto (PSB) destacaram que o colegiado terá uma grande tarefa pela frente e enfatizaram que o Maranhão tem riquezas naturais e de infraestrutura para mudar essa realidade.
"Não somos um estado pobre, somos empobrecidos. E esse quadro tem que ser modificado", destacou Guilherme Paz.