'Diário da Manhã’ - Diretora detalha serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira

Susan Lucena disse, ainda, que a instituição oferece um suporte completo de 11 serviços para o apoio e atendimento das mulheres vítimas de violência

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Agência Assembleia
27/06/2023 12h56 - Atualizado em 27/06/2023 20h13

Jornalista Ronald Segundo entrevista a diretora da Casa da Mulher Brasileira no Maranhão, Susan Lucena, no Diário da Manhã | Agência Assembleia
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Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), desta terça-feira (27), a diretora da Casa da Mulher Brasileira no Maranhão, Susan Lucena, destacou a ampliação das ações da entidade no Estado e afirmou, entre outros assuntos, que 82% dos feminicídios acontecem na reta final do relacionamento. 

No programa, apresentado pelo jornalista Ronald Segundo, Susan Lucena disse que a instituição oferece um suporte completo de 11 serviços para o apoio e atendimento das mulheres vítimas de violência, dispondo de Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Promotoria Pública Especializada da Mulher, Defensoria Pública Especializada da Mulher, Patrulha Maria da Penha, além de oferecer atendimento psicossocial e orientação sobre programas de auxílio e promoção da autonomia econômica”, explicou. 

“Quem está sendo vítima de feminicídio é quem não está denunciando. É preciso recorrer à medida protetiva. Quem não faz boletim de ocorrência sempre sofre violência. É preciso utilizarmos os nossos direitos, pois são ferramentas que funcionam e preservam vidas de mulheres”, alertou.

Ela destacou ainda a importância da expansão do atendimento para as regionais, em benefício de mulheres em todas as regiões do estado.

“Enquanto a gente criar homens que acham que são donos das mulheres, haverá violência contra elas, e isso temos que mudar. A legislação sempre favorecia o homem e, até o ano de 1962, por exemplo, a mulher precisava de autorização do marido para trabalhar. Isso começou a mudar há pouco tempo. Hoje, se o marido forçar a relação sexual, é estupro”, pontuou.


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