Diversidade e inclusão no ambiente corporativo foi o tema abordado pela gerente de Estratégia e empresária Maíra Moraes no programa 'Toda Mulher' desta quarta-feira (2), na TV Assembleia. A convidada, que é formada em Marketing e atua nessa área em diversas empresas dos Estados Unidos, conversou com a jornalista Márcia Carvalho sobre aspectos relacionados a esse assunto, a exemplo do que seriam as boas práticas adotadas pelas organizações no mundo atual.
Maíra Moraes frisou que as diferenças são importantes e fazem as empresas crescerem. E que está provado que ao adotar ações inclusivas, gestores promovem melhora na cultura organizacional e reafirmam o seu posicionamento no mercado. Ela saleintou que, infelizmente, a sociedade vem de um modelo histórico focado na industrialização, privilegiando a produtividade para o crescimento apenas das orgnizações, mas que isso está mudando.
“A diversidade e a inclusão no ambiente corporativo passaram a ser temas muito importantes. Hoje, deve-se levar em consideração os diversos tipos de colaboradores e clientes com todas as suas particularidades. É preciso atentar para os impactos socioambientais”, explica.
Maíra Moraes deu exemplos de como as empresas norte-americanas têm feito para transformar a realidade do mundo corporativo. Ela lembrou que, atualmente, o espelho são as top 100 empresas estadunidenses. Além disso, ela abordou a questão da sustentabilidade. “Muita coisa ainda precisa ser melhorada para que se alcance um melhor nível de entendimento sobre a relação entre o homem e a natureza”, frisou.
A empresária também teceu considerações sobre saúde mental, recrutamento de pessoas trans, diferença de salários e novas tecnologias. “Por muitos anos se fez um investimento sistemático em novas tecnologias, justamente para que sobrasse espaço para se aproveitar a vida e ser feliz, mas o que ocorreu foi o acúmulo de mais trabalho", analisou.
Ela disse, ainda, que algumas empresas já conseguem entender que precisam investir nos colaboradores enquanto seres humanos para que eles, inclusive, tenham mais controle sobre essas tecnologias.
"Não podemos esquecer que somos seres humanos e que as tecnologias não nos substituem. O grande diferencial é investirmos no conhecimento usá-lo ele de forma positiva”, finalizou.