Ela destacou também a rede de combate à violência contra a mulher e reforçou a importância da lei e das medidas protetivas estabelecidas pela legislação
A deputada Andreia Rezende (PSB) repercutiu, nesta terça-feira (8), a sessão solene em comemoração aos 17 anos da Lei Maria da Penha, realizada na segunda-feira (7), por solicitação da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB). Ela destacou também a rede de combate à violência contra a mulher e reforçou a importância da lei e das medidas protetivas estabelecidas pela legislação.
“Eu estou muito feliz que a gente tenha vivido aqueles momentos juntos. Nós tivemos uma sessão solene muito bem prestigiada, capitaneada pela nossa presidente Iracema Vale e pela secretária da Mulher, Abigail Cunha. Nós pudemos ver toda a rede de apoio formada em função de combate à violência e ao feminicídio”, afirmou.
De acordo com a deputada, a Lei Maria da Penha permitiu às mulheres perceber os seus reais direitos e observar o ciclo de violência em que uma mulher é envolvida, até mesmo chegar ao ponto de um feminicídio. “A violência não começa dentro de um relacionamento da forma mais agressiva possível. Ela começa com a violência moral, patrimonial, sexual, psicológica e, por fim, com a violência física”, assegurou.
Ela disse que as medidas protetivas estabelecidas na Lei Maria da Penha evitaram a morte de muitas mulheres, barrando a violência no seu início e pregou combate às taxas altas de feminicídio.
“Gostaria de dizer que sou muito orgulhosa da própria Maria da Penha, uma mulher com deficiência, mas uma mulher que lutou, foi atrás das coisas em que acreditava. Uma mulher que achou injusta a punição que tinha sido dada a seu agressor. Uma mulher que vai carregar no seu legado muitas vidas que foram salvas”, afirmou.