‘Diário da Manhã’ - Sindicalista fala sobre Dia do Comerciário e campanha salarial da categoria

Presidente do Sindicato dos Comerciários de São Luís (Sindicomerciarios), Edmilson Santos, foi o entrevistado

icone-whatsapp
Agência Assembleia
19/10/2023 12h35

‘Diário da Manhã’ - Sindicalista fala sobre Dia do Comerciário e campanha salarial da categoria
Edmilson Santos, presidente do Sindicomerciarios, com o jornalista Ronald Segundo no programa ‘Diário da Manhã’ | J Cardoso
Foto original

O presidente do Sindicato dos Comerciários de São Luís (Sindicomerciarios), Edmilson Santos, em entrevistada ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quinta-feira (19), falou sobre as comemorações ao Dia dos Comerciários, a ser celebrado na segunda-feira (23), quando o comércio da capital estará fechado. Também tratou sobre o início da campanha salarial da categoria.

Na conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, o sindicalista disse que a data comemorativa é para reflexão. Ele lamentou que a categoria tenha perdido direitos com a Reforma Trabalhista, como a não obrigatoriedade de homologar as rescisões na entidade, solicitação incluída na nova proposta de acordo, que deve ser assinada em 1º de novembro. Também elencou outros problemas enfrentados pela categoria, como a falta de reposição salarial e o funcionamento do comércio nos feriados.

“É importante a categoria voltar a se associar para buscar novas conquistas, já que, com a Reforma Trabalhista, não tem mais homologação no sindicato. É necessário o cumprimento dos direitos dos trabalhadores, pois muitos chegam à entidade até com a demissão assinada e sem dinheiro. Assim, temos que registrar o boletim de ocorrência e ir cobrar, na Justiça Trabalhista, direitos surrupiados dos trabalhadores”, assegurou.

Outro tema tratado na entrevista foi sobre a abertura de novos postos de trabalho até o final do ano, por conta do Natal e Ano Novo, e a valorização da categoria.

“Ainda neste cenário de muitas dificuldades econômicas, mostramos, desde a pandemia, que somos uma categoria essencial, que precisa ser valorizada e ter salários dignos pagos para ajudar a economia girar”, defendeu.


Banner