‘Diário da Manhã’ trata sobre o projeto de identidade geográfica do abacaxi de Turiaçu

Ação foi detalhada pela gerente em exercício da Unidade de Negócios do Sebrae/Pinheiro, Nayara Moreira Rosa

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Agência Assembleia
18/12/2023 11h34

‘Diário da Manhã’ trata sobre o projeto de identidade geográfica do abacaxi de Turiaçu
Nayara Moreira Rosa, do Sebrae/Pinheiro, durante entrevista ao jornalista Ronald Segundo | Miguel Viegas
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A gerente em exercício da Unidade de Negócios do Sebrae/Pinheiro, Nayara Moreira Rosa, falou sobre projeto de identidade geográfica do abacaxi de Turiaçu, em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta segunda-feira (18). No bate-papo com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, ela afirmou que os agricultores já possuem uma associação e estão em fase de regularização da cooperativa da região, de olho na valorização do produto e mercado externo.

Nayara Moreira explicou que existe a necessidade de estimular o uso de técnicas para o manejo agrícola conservacionista, que conduzem à preservação do solo e reduzem as contaminações ambientais e a baixa produtividade.

“A certificação visa também valorizar o produto de olho no mercado de exportação e na ampliação da geração de mão de obra, com agregação de valores e capacitação dos agricultores, numa região eminentemente voltada para a agricultura, que é Turiaçu”, assegurou.

De acordo com a gerente em exercício, Turiaçu é uma das variedades de abacaxi de origem amazônica cultivada no Maranhão e que a espécie necessita de estudos agronômicos para melhoria da produtividade e qualidade dos frutos, objeto do estudo apoiado pelo Sebrae.

Segundo a pesquisa, embora a maioria dos produtores já conheça as técnicas básicas de cultivo do abacaxizeiro, pode-se observar que importantes práticas de cultivo que visam à sustentabilidade agrícola ainda eram pouco adotadas.

Por fim, ela destacou que o sucesso do abacaxi de Turiaçu é resultado da combinação de vários fatores importantes, tais como a genética superior da variedade, a relativa riqueza química do solo em nutrientes minerais (potássio e magnésio) e a boa adaptação ao microclima local.

Este último propicia a maturação dos frutos em períodos secos do ano - dos meses de agosto a novembro -, com a baixa umidade relativa e temperaturas elevadas, produzindo assim, frutos de um sabor doce agradável, sem acidez, além de a fruta ser rica em benefícios para a saúde. 


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