22/03/2023 12h14

Júlio Mendonça pede criação de comissão para tratar do caso Baixão dos Rochas

Assecom/Dep. Júlio Mendonça

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Assecom/ Dep. Júlio Mendonça
Júlio Mendonça pede criação de comissão para tratar do caso Baixão dos Rochas
Deputado Júlio Mendonça repudiou atos de violência no campo e, também, parabenizou o Estado pela rápida resposta

O caso de ataque e vandalismo à comunidade quilombola Baixão dos Rochas, em São Benedito do Rio Preto, foi tema do discurso do deputado estadual Júlio Mendonça (PCdoB), na sessão desta terça-feira (21), na Assembleia Legislativa. Após a manifestação, Mendonça recebeu apoio dos colegas parlamentares, inclusive da presidente da Casa, deputada Iracema Vale (PSB), que se solidarizou com as famílias vítimas do atentado.

Em seu discurso, o deputado repudiou atos de violência no campo, parabenizou o Estado pela rápida resposta e reforçou que mesmo com a atuação do governo, a Assembleia Legislativa precisa se movimentar e criar uma comissão para acompanhar o caso.

“Os conflitos no campo vêm de longa data e estão presentes em todo o território maranhense e, como principais operadores da violência, estão agentes privados. É repudiante o que aconteceu em São Benedito do Rio Preto; duas empresas, de forma ilegal no intuito de fazerem justiça com as próprias mãos, desabrigaram famílias e colocam vidas em risco. O Governo do Estado já tomou algumas medidas, mas mesmo assim sugiro que essa Casa possa criar uma comissão de 6 parlamentares, para que possamos acompanhar esse processo de investigação pelos próximos 120 dias e unir forças com o Estado para que os responsáveis não saiam impunes”, disse o deputado.

O caso

Segundo denúncia, homens armados invadiram a comunidade Baixão dos Rochas, em São Benedito do Rio Preto, na madrugada de domingo (19), e destruíram 10 casas, mataram animais e levaram alimentos estocados.

Os conflitos na região começaram há três anos. Segundo informações da polícia, duas empresas afirmam ter documento de posse das terras em que 57 famílias afirmam viver há 80 anos. Os documentos apresentados pelas empresas foram considerados inválidos pela Procuradoria Jurídica do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma).



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