10/07/2023 11h48

O programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), desta segunda-feira (10), entrevistou a presidente do Centro de Prevenção e Acolhimento de Dependentes de Substância Psicoativa - Desafio Jovem do Maranhão (Djoma), Soraia Walcacer, e a vice-presidente, Dorian Azevedo. No bate-papo com a jornalista Maria Regina Telles, elas apresentaram o trabalho realizado pela entidade, voltado ao acolhimento, prevenção e combate ao uso de drogas.

Na entrevista, Soraia Walcacer contou um pouco da história da instituição, que surgiu em 1987, com o objetivo de buscar a promoção da vida, saúde e, principalmente, a libertação de um cenário de exclusão social e material dessas pessoas em situação de vulnerabilidade.

“O Djoma surge com a visão do então professor Raimundo Nonato Lima, em 1987, e em 1990 fomos convidadas a fazer parte desse projeto. Hoje, estamos vivendo uma realidade mais agravada, mas também temos avanços para contar. O Djoma trabalha com acolhimento e já inseriu vários jovens e famílias ao convívio social, mudando muitas realidades”, disse a presidente da entidade.

Soraia destacou ainda que a Lei Estadual 11.421/2021 tornou o Djoma uma instituição de utilidade pública, representando um marco para a entidade.

“Foi um grande avanço, pois a legislação federal exige essa regulamentação para que possamos firmar as parcerias e convênios necessários para a execução do nosso trabalho. Inclusive, um dos nossos ganhos foi o cadastramento no programa Maranhão Solidário, e recebemos o recurso oriundo do cidadão por meio do Nota Legal”, assinalou.

Reforma

Atualmente, o trabalho de acolhimento realizado pela entidade está suspenso por conta da obra de reforma da Chácara Bom Samaritano destinada a essa finalidade. A vice-presidente Dorian Azevedo explicou que o Djoma está nesse processo de adequação às normas técnicas que a legislação federal impõe.

“A Política Nacional sobre Drogas tem regulamentações de procedimentos práticos e técnicos que o Djoma, até 2015, quando estava acolhendo restritivamente, precisou dar uma parada para readequar-se a essa evolução. O nosso propósito agora é voltar a acolher, nós temos uma área grande que precisa ser reestruturada para melhor atendermos”, completou.