11/01/2024 11h57

‘Café com Notícias’ aborda o Janeiro Roxo, mês da conscientização sobre a hanseníase

Dermatologista Thweiccyka Wakiyama destacou sintomas e tratamento da doença, que merece atenção redobrada no Maranhão, primeiro do Brasil em registros

Agência Assembleia

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Miguel Viegas
‘Café com Notícias’ aborda o Janeiro Roxo, mês da conscientização sobre a hanseníase
Dermatologista Thweiccyka Wakiyama com a jornalista Elda Borges, no programa ‘Café com Notícias’

Clique aqui e assista à integra da entrevista

O Janeiro Roxo, mês da conscientização sobre a hanseníase, foi o foco do programa ‘Café com Notícias’ desta quinta-feira (11), na TV Assembleia. A dermatologista Thweiccyka Wakiyama destacou sintomas e tratamento da doença, que merece atenção redobrada no Maranhão, primeiro do Brasil em incidência, com registro de cerca de 2 mil novos casos por ano.

“Se for diagnosticada de forma precoce, a pessoa que possui a doença para de transmitir quando inicia o tratamento. Só que o grande problema do Maranhão é que, muitas vezes, as pessoas vão sentindo os sintomas, vão vendo as lesões, e não procuram a unidade de saúde. Isso atrasa o diagnóstico e, também, aumenta o tempo de exposição dos familiares”, declarou.

A médica observou que, mesmo com tratamento eficaz, a doença é crônica e contagiosa. A transmissão da hanseníase, de acordo com a médica, se dá pela saliva, espirro e contato crônico, como no caso de quem divide a mesma casa com um paciente que não esteja em tratamento ainda. 

A dermatologista ressaltou que não se pega a hanseníase tocando na pessoa doente ou usando os mesmos objetos que ela.  Segundo a especialista, a transmissão também é um processo demorado. “Não ‘pega’ fácil, tem que ter um contato grande”, afirmou. E, ainda de acordo com a médica, mesmo que se tenha contato íntimo com alguém doente, como no caso de marido e mulher, nem sempre o parceiro adoece, porque depende da imunidade da pessoa.

Uma dificuldade observada por Thweicyka Wakiyama é que, devido às baixas condições socioeconômicas da população do Maranhão, as famílias tendem a viver no mesmo cômodo, aumentando a possibilidade de contado com a secreção desses pacientes que ainda não estão em tratamento.

Sintomas

A médica apontou sintomas que devem ser investigados, como manchas brancas ou vermelhas no corpo, que apresentam pele mais grossa, certo nível de dormência ou falta de sensibilidade e fraqueza nos pés ou nas mãos. O tratamento é oferecido, de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Qualquer unidade de saúde está preparada para atender”, disse.

“A gente precisa sim de um trabalho de conscientização, como está sendo feito aqui, isso é muito bom para que as pessoas alertem que a hanseníase não é uma doença antiga. Na realidade, ela está presente no nosso cenário atual e precisa de atenção”, declarou.

Com apresentação da jornalista Elda Borges, o programa 'Café com Notícias' vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 9h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).



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