26/01/2024 10h53

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O programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), recebeu, nesta sexta-feira (26), o fundador da Rede Maranhense de Diálogos sobre Drogas (Remadd), Erisson Lindoso. Na conversa com o jornalista Ronald Segundo, ele tratou sobre a 4ª edição do Prêmio Remadd, que tem como objetivo incentivar a política sobre drogas no Maranhão, destacando e homenageando ações exemplares de indivíduos, profissionais e instituições da sociedade civil e dos poderes públicos.   

Erisson Lindoso explicou o trabalho desenvolvido pela Remadd, fundada em 2015, com a missão de atuar na defesa dos direitos de instituições e das pessoas que sofrem com a dependência química. Ele disse que a entidade recebe as demandas e encaminha aos órgãos ou instituições a quem compete a questão, como CAPS, espaços de atendimento para espiritualidade ou psicólogos e assistentes sociais parceiros da rede.

“Buscamos pautar também essa discussão nas Câmaras Municipais, Prefeituras, Legislativo maranhense e, também, no Executivo Estadual. Fortalecer essa luta pela prevenção ao uso abusivo de substâncias, principalmente, na infância, pois temos muitos relatos de crianças de seis, sete, oito anos de idade que já fizeram uso de substâncias”, afirmou.

O fundador da Remadd destacou ainda um novo tipo de dependência, a dependência em tela, que é muito séria e tem acometido muitas crianças. “Essa dependência, como um todo, é lidada com responsabilidade pela Remadd e suas parceiras”, completou.

Sobre a 4ª edição do Prêmio Remadd, Erisson Lindoso informou que acontecerá no dia 7 de fevereiro, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís. Nesta edição, foi lançado um edital para que as instituições concorrentes apresentassem um relatório, que será encaminhado à Organização das Nações Unidas (ONU).   

“Todos os relatórios do projeto serão enviados para o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). Todos os premiados estarão sendo relatoriados e comunicados à UNODC. O Maranhão possui, portanto, a maior premiação social do estado sobre drogas e, possivelmente, a única no mundo nesta temática”, assinalou Erisson Lindoso.