14/03/2024 16h41

As estratégias para tornar o Maranhão zona livre de febre aftosa sem vacinação foi o assunto tratado no programa ‘Café com Notícias’, da TV Assembleia, que foi ao ar nesta quinta-feira (11). A apresentadora Elda Borges recebeu no estúdio a diretora de Defesa e Inspeção Sanitária da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), Jucielly Campos.

Entre outras coisas, Jucielly Campos disse que milhares de produtores aguardam por esse momento, uma vez que há 22 anos a AGED trabalha em parceria com o produtor rural e parte desse processo tem a colaboração deles.

"Antes da certificação, faremos uma campanha no mês de abril. Por essa razão, já estamos divulgando, pois o produtor estava habituado a vacinar o rebanho somente no mês de maio. No entanto, estamos trabalhando para consicentizar a todos sobre essa antecipação exatamente por ser a última etapa de vacinação da febre aftosa no Maranhão", destacou Jucielly Campos, informando que a campanha terá início no primeiro dia de abril.

Ela enfatizou que o Ministério da Agricultura e Pecuária é quem conduz o processo de reconhecimento e suspensão de vacinação nos estados. "Logo, precisamos garantir ao Ministério que o Maranhão está compromissado com essa questão. Daí a importãncia de fazermos uma campanha bastante centrada para encerrarmos esse processo com chave de ouro. Ao longo de anos, temos alcançado índices acima de 90% e já chegamos até 97%. Logo, falta bem pouco", frisou.

Ela destacou, ainda, que a vacinação é uma das etapas. Depois, o Maranhão passará pelo inquérito soroepidemiológico. "O Ministério da Agricultura vai coletar amostras sanguíneas dos animais para que se certifique de que não há circulação de vírus da febre aftosa no Maranhão. É um requisito que será apresentado junto à Organização Mundial de Saúde Animal, órgão que certifica o status. São etapas que estamos vencendo aos poucos até a consagração final", explicou Juliele Campos.

A análise final de todo esse processo será apresentada apenas em 2025, englobando 14 estados da federação, incluindo o Maranhão, segundo a diretora. "Ganha o país, os estados e, principalmente, a população e os produtores. O produtor rural foi um dos atores principais nesse processo, desde quando se começou a trabalhar a questão do avanço da zona livre sem vacinação. Foi um trabalho conjunto e é um plano que vem sendo trabalho há bastante tempo", frisou.

Ela disse, também, que os estados com status de zona livre de febre aftosa sem vacinação têm mais abertura de mercado, o que gera mais renda, beneficiando desde o pequeno até o grande produtor e, claro, toda o mercado consumidor do produto.